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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
01 / ABRIL / 2007

HOMEM x MULHER: PODE HAVER IGUALDADE ENTRE DIFERENTES?
Por Yasushi Arita (*)

            O relógio desperta. Hora de levantar da cama para cumprir a agenda apertada de reuniões, fechamento de relatórios, análise de projetos e mais uma série de outras atribuições que o cargo exige. Mas, antes de sair de casa é necessário preparar o café da manhã dos filhos, passar as orientações das tarefas do dia para a empregada, checar o uniforme das crianças e conferir se tem comida para o cachorro. Enquanto aguarda a perua escolar com o filho mais velho, sua mente está buscando no guarda-roupa a peça mais apropriada para um dia ensolarado. Após a despedida do filho, entra correndo, sobe as escadas e procura dar alguns minutos de atenção ao marido que não sabe onde colocou a sua gravata preferida e solicita sua ajuda. Sem pensar muito sai em busca do objeto perdido, entrega ao seu dono, e vai para o banheiro. Toma banho, escova os cabelos, coloca sua roupa de executiva, capricha no visual, faz uma rápida leitura das notícias do dia, respira fundo, entra no automóvel e segue com a certeza de enfrentar um longo congestionamento antes de chegar ao seu destino. Ficção? Absolutamente. A grande maioria das mulheres modernas vive uma rotina parecida.

            Pesquisadores do mundo todo, apoiados principalmente em descobertas das novas tecnologias, vão acumulando diferenças entre os cérebros do homem e da mulher em sua anatomia, funcionamento e resultados no cotidiano de cada um. É comprovado que a capacidade do homem desenvolver uma série de atividades num mesmo período é extremamente limitada, enquanto a mulher consegue essa proeza sem muito esforço. Pesquisas científicas a parte, a verdade é que as mulheres têm grandes vantagens sobre os homens. No dia-a-dia, a capacidade de trabalhar razão e emoção tem refletido no crescimento do público feminino no universo corporativo, que sofreu um choque cultural, porque os homens muitas vezes não sabem como enfrentar esse novo "inimigo". Enquanto isso o denominado "sexo frágil" invade o mercado com toda elegância e criatividade.

            É inegável que as mulheres vêm desenvolvendo muito mais aptidões e ganhando cada vez mais espaço. Hoje nos deparamos com governadoras, prefeitas, ministras, juízas, presidentes de organizações, pilotos de aeronaves, policiais, árbitras e jogadoras de futebol, caminhoneiras e diversas outras profissões que acolheram o público feminino. Os atributos básicos da mulher que se restringia a cuidar da casa, do marido e dos filhos vêm perdendo cada vez mais espaço e o resultado está na profissional atuante, competente, dinâmica e determinada.

            Para obter essas conquistas as mulheres tiveram que percorrer um longo caminho e considero que ainda é injusta a forma de reconhecimento, principalmente no que diz respeito à remuneração. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, elas aumentaram sua participação no mercado de trabalho, acumularam mais anos de estudos e ainda assim recebem uma remuneração média cerca de 30% menor do que os homens. O que fazer? Defender com socos e pontapés os seus direitos? Claro que não. Não há espaço para isso no universo feminino. Sugiro que se mantenham no salto alto e vão conquistando milímetro a milímetro do seu espaço.

            Longe de sugerir uma batalha entre sexos, creio que a igualdade entre homens e mulheres é uma utopia. Não pode haver igualdade entre os diferentes. Somos iguais na espécie, mas, absolutamente diferentes no gênero. Numa discussão sobre o assunto é necessário falar sobre justiça e respeito, não igualdade. O mundo corporativo é que deve ser justo com as profissionais. Mas, creio que é questão de tempo. Elas devem se manter perseverantes! Não tem como camuflar o poder e competência da mulher. A liberdade feminina custou caro às mulheres e a "falsa" demonstração de aceitação vai custar caro aos homens que ao invés de investirem conscientemente no aprimoramento de sua visão feminina do mundo ficam brincando de machos evoluídos. Mulheres, nós homens, temos que admitir que precisamos aprender com vocês.

(*) Yasushi Arita, é facilitador do Leader Training, diretor da Arita Treinamento e Consultoria
e autor do livro " Olhe o que você está fazendo com a sua vida !". Site: www.arita.com.br /E-mail: [email protected]

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