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M O T I V A Ç Ã O & E M P R E E N D E D O R I S M O
16 /
OUTUBRO / 2007
O QUE A EMPRESA PODE FAZER POR MIM?
Por Gilberto Wiesel (*)
Normalmente somos colaboradores fiéis da Organização à qual estamos vinculados. Estamos com a nossa consciência tranqüila quanto ao grau de esforço que dedicamos àquela que nos remunera pelo o nosso trabalho, além servir de escola para o nosso crescimento profissional.
Bem, muitas vezes precisamos um pouco mais do que remuneração e de possibilidade de crescimento, precisamos afeto.
Sabemos que a empresa não tem essa obrigação com o seu colaborador, mas, levando em consideração que a vida particular interfere diretamente na nossa disposição no trabalho, isso significa que é, no mínimo, um investimento vantajoso. Ou seja, a empresa investe no meu coração e eu, colaborador, retorno com disposição!
Para fluir essa relação de forma saudável, é preciso que a empresa olhe para o colaborador com o chamado terceiro olho, reconhecendo o invisível e, oferecendo-lhe auxilio para as emoções. Sabemos que as emoções são responsáveis pela nossa produtividade. Nelas, estão as forças reais do ser humano. Por conseguinte, nas emoções, está o fracasso de inúmeros projetos. As pessoas precisam ser embaladas, cuidadas e acalentadas. Manifestações de amor são afagos na alma. Ao nascermos, o que nos acalmava era o embalar dos braços de alguém. Essa é a nossa natureza, somos feitos para dar e receber carinho. O restante vem por conseqüência. Assim, como o nosso crescimento físico veio como conseqüência. Sobrevivemos sem recebermos amor, mas durante o caminho, alguma coisa em nós, vai atrofiando e vai perdendo o brilho. Toda empresa quer brilhar, sonha com um espaço aberto, deseja ser fulgurante em solo brasileiro ou mundial. Nesse sonho, está intrínseco o brilho. Brilhamos ao som do reconhecimento e da valorização.
Bem, mas para esse ciclo não enfraquecer, a empresa precisa lembrar que cada colaborador é responsável, ainda que, em pequena escala, pela irradiação final. A luz é de cada um e a força dessa irradiação, é proporcional a intensidade e brilho de todos.
Portanto, empresários de todo país, em suas empresas, caminham pelos corredores pessoas que precisam ser energizadas pelo afeto e pelo reconhecimento. Assim, é a natureza humana. O nosso nível de energia define nosso grau de empenho. O nível de energia é proporcional ao reconhecimento, amor e atenção que recebo de quem eu me dedico.
Desejo sorte a todos. Afinal conduzir a vida, valorizando a energia pessoal e a do outro, é uma tarefa que não se aprendeu nos bancos escolares. Ainda bem, que nos restam os bancos da escola da vida.
(*) Gilberto Wiesel
é consultor de empresas,
conferencista, empresário,
escritor, agropecuarista
e graduado em Administração de Empresas.
Foi colunista titular do
Portal Brasil por alguns anos - Seu site:
www.gilbertowiesel.com.br.
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