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GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Por Wagner Herrera (*)
Discorrermos sobre Gestão da Informação nesta “era do conhecimento”
parece redundante, posto que a informação é a fonte do conhecimento e
permeia nossas vidas sob múltiplos aspectos vivenciais: na escola, no
trabalho, no ambiente familiar e social e, até no entretenimento. Porém, a
informação só é válida se for útil, agregar valor, senão é “cultura inútil”.
O processamento da informação em nossa mente ocorre como em um
sistema de processamento eletrônico de dados, através das etapas de seleção,
análise, direcionamento, armazenagem e disseminação. Assim também se dá nas
organizações, onde o tratamento da informação é objeto da Gestão da
Informação com suas múltiplas orientações, sendo um fator diferenciador de
sucesso.
As dimensões ambientais nas quais a empresa está inserida são as
fontes geradoras de informações de grande relevância para a administração,
sendo que no entorno da empresa ela é obtida pela prospecção e monitoramento
e no ambiente interno, por meio dos sistemas de controle (coleta e
acompanhamento).
Na dimensão externa as informações do mercado são imprescindíveis à
sustentabilidade da organização e se viabilizam através dos vários sistema
de inteligência, a saber: inteligência do cliente (marketing),
do concorrente, do mercado (governo, sociedade, tecnologia ...), e
ambiental. São os faróis orientadores das oportunidades existentes e
sinalizadores das ameaças a que a empresa esta sujeita.
A gestão da informação é facilitada pela instrumentalização da TI
(tecnologia da informação) pelos “sofwares” que compõe a Inteligência
do Negócio (BI - Business Inteligence): aplicativos operacionais,
automação de escritório, sistemas transacionais: (ERP – Planejamento de
Recursos Empresariais), CRM (Customer Relationship Management –
gerenciamento das relações com consumidores), SCM (Supply Chain
Manegement – gerenciamento da cadeia de suprimentos), enfim, todo um
macro sistema de tratamento da informação.
Na dimensão interna a gestão da informação
reflete o conhecimento que a organização tem de si própria na percepção e
consciência de suas forças e fraquezas concernentes ao capital humano,
tecnologias e metodologias e, a partir daí, implementar posturas
estratégicas com base nas competências existentes e nas por desenvolver.
Ainda no ambiente interno há que se observar duas variantes: uma com
informações oriundas da cúpula administrativa que devem ser comunicadas
formal e assertivamente aos colaboradores interessados, promovendo a
sincronia e sintonia na execução dos processos, através de veículos como
intranet, murais, correio e jornal internos, etc.; a outra, orientada de
baixo para cima, originada na base da pirâmide funcional, reflete o clima
organizacional, sendo de importância capital aos gestores do capital humano.
(*) Wagner Herrera é consultor com formação em Ciência da Computação e Engenharia de Produção pela Universidade Mackenzie e graduando em Administração Estratégica (lato sensu) na Faculdade Camões (CEDAEM) - Curitiba – PR; e cursos na área de Planejamento Organizacional. - [email protected]r. Matéria publicada originalmente no "Portal do Marketing".
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