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R E L I G I Ã O
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O REI DE ORIGEM OCULTA E A RAINHA DE ORIGEM OCULTA
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            No império Medo Persa, no sétimo ano de Assuero, o rei que dominou da Índia à Etiópia, Hamã adentrou à presença daquele grande monarca para requerer o extermínio de toda a nação judaica, pulverizada em pequenos grupo pela extensão do reino. O rei lhe engrandecera sobremaneira e pusera seu trono acima dos demais príncipes e, assim, desfrutava da confiança, da intimidade real, numa relação de cumplicidade e amizade, ai o pedido passou fácil pelo crivo real.

            Alegações vagas e desconexas bastaram para concessão do extermínio: eles não obedecem nossas leis (quais leis?), as leis deles são diferentes de todos os demais povos, isso era verdade porque este povo tem o sinete e os oráculos de DEUS, mas não justificava porque viviam bem e em paz em todo o reino. O rei assinou tranqüilo o decreto de extermínio e foi tomar vinho com Hamã no pátio do palácio, enquanto a capital do reino, Susã, ficou estarrecida.

            Ainda ofereceu dez mil talentos de prata aos tesouros do rei pelo extermínio como compensação pelo custo operacional, para não ser oneroso o feito aos cofres reais e, sobretudo, ao amigo. O rei respondeu algo como: que é isso? Fique com o dinheiro somos amigos, eu pago a conta, faça o texto que assino e aponho o selo real que pela lei dos medos e persas não pode ser revogada.

            Mas algo Hamã desconhecia por intervenção de DEUS. Mardoqueu o judeu a quem Hamã odiara por não se ajoelhar diante dele à porta do palácio real quando passava, a despeito da ordem do rei, pelo que requereu a morte não só dele, mas de toda a nação, aquele judeu tinha uma filha adotiva, órfã de pai e mãe, a qual apresentou num concurso de beleza que durou quatro anos, ao final do qual foi levantada rainha, esposa de Assuero, sem que ninguém soubesse que era judia por instrução expressa de Mardoqueu.

            Assim, sem saber, Hamã pediu a morte da rainha amada do rei Assuero, mediante decreto real dele, que não pode ser revogado. Anos depois, o Sinédrio judaico contratou uma horda de malfeitores para tecerem acusações falsas contra JESUS, que, de tão ridículas, foram rechaçadas pelo próprio Sinédrio contratante do serviço, dada falta de conexão, coerência, ante o despautério, uma acusação desdizia a outra, e, apesar disso, durante o procedimento não economizaram socos e escarros no rosto de JESUS.

            Hamã pediu a cabeça da rainha Ester ao homem no mundo que mais a amava. JESUS, o filho de DEUS e DEUS em essência absoluta, foi entregue a morte pelo povo no mundo que DEUS mais amou e, pasme-se, em nome de DEUS. Eis um ponto de conexão entre Ester e JESUS: realezas entregues à morte por súditos insuflados por inveja e sentimentos baixos.

            A realeza é venerada no mundo, quando não adorada. Mas o maior rei da história de Israel fez esta a afirmação a DEUS: “bem sei que provas os corações”. Salomão asseverou que DEUS acrisolava o coração do homem, ou seja, o passava pelo crisol, pelo forno, a fim de lhe revelar o mal.

            Se Hamã soubesse que Ester era rainha de linhagem judia jamais pediria o extermínio de seu povo por motivo fútil. Se os judeus houvessem visto a glória de JESUS ao lado do DEUS PAI jamais o assassinariam por inveja. Mas DEUS ocultou a realeza de JESUS e a realeza de uma judia órfã – Ester - para que bajuladores de plantão se enroscassem nas cordas da própria maldade.

            Eis a história do rei judeu oculto – JESUS – e da rainha judia judia oculta – Ester – que foram entregues à morte por súditos rapinas, maus, a despeito da boa aparência, como sepulcro caiado, bonito por fora mas podre por dentro, e, sobretudo, a história do DEUS eterno que traz luz à natureza das obras de cada um, para revelar o quão são más. Essa também é a razão porque DEUS permitiu a execução pelo mundo de homens aos quais este mundo não é digno deles.

            Como diria Davi (I Crônicas, capítulo 29, versículo 17): "E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas...

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