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NABUCODONOSOR E A REVELAÇÃO PARA UM ODRE VELHO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
  

            Quando o rei babilônico Nabucodonosor introduziu Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego em sua corte, sabia que eram moços desterrados de Judá, tribo de Israel, que portavam sabedoria acima dos demais conselheiros, magos e adivinhos babilônios. Mas desconhecia que aqueles moços trariam o próprio DEUS consigo, porque criam no DEUS único e verdadeiro, o DEUS de Israel. 

            Para Nabucodonosor Daniel tinha “o espírito dos deuses santos” – Daniel, capítulo 4, versículo 8 -, porque apesar de reconhecer o extraordinário na vida de Daniel, era idólatra, aferrado a deuses babilônicos, à astrologia - a Babilônia é berço da astrologia -, à influência dos astros na vida das pessoas, tudo à exceção da percepção de um único e verdadeiro DEUS, criador dos céus e da terra, que chamou à existência o universo pelo poder da sua palavra, pelo que igualava o DEUS de Daniel aos demais deuses, achando que, incluso, pairava sobre Daniel o espírito de outros deuses, além do DEUS de Daniel, porque sua estrutura, seu paradigma era a idolatria.

            Ademais, como entender que o DEUS de um subjugado, Daniel, era superior aos deuses do poderoso Nabucodonosor? Mas DEUS usa as coisas loucas deste mundo para envergonhar os sábios; e as que não são para reduzir a nada as que são. Fato é que a presença de DEUS estava na corte de Nabucodonosor pelas vidas de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego.

            Assim, numa noite o ALTÍSSIMO deu um sonho a Nabucodonosor, que via uma estátua imponente de feições terríveis, com partes diferenciadas, até que uma PEDRA foi cortada sem ajuda de mãos humanas e lançada sobre a estátua, de modo que a esmiuçou, a ponto de não deixar vestígio. E a PEDRA encheu toda a terra.

            Nabucodonosor quis que os magos adivinhassem o sonho e lhe dessem interpretação, o que não podiam fazer. Enfurecido determinou a morte de todos os magos e sábios da Babilônia. Contudo, Daniel e seus amigos buscaram a DEUS, o qual revelou a Daniel o sonho e a interpretação, especialmente o conhecimento do reino de JESUS, da PEDRA, a PEDRA ANGULAR que os judeus rejeitariam – Salmo 118, versículo 22. 

            Entretanto, diante do novo, do vinho novo de DEUS para Nabucodonosor,  persistia a velha cabaça de Nabucodonosor, o velho odre, as velharias do mundo de mentiras de demônios que povoam a mente e a forma de pensar de Nabucodonosor. O odre permaneceu o mesmo. Paulo, o apóstolo depois de JESUS, ensinou que o homem que teve contacto com DEUS deve renovar o entendimento – Romanos, capítulo 12, versículo 2. JESUS assentou que – Mateus, capítulo 9, versículo 17: "Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam."

            Nabucodonosor deitou vinho novo num odre velho, cheio de feitiçaria, prostituição e idolatria da Babilônia, enfim, nele mesmo, e teve uma estúpida e gigantesca iniciativa, a partir da visão que DEUS lhe dera – Daniel, capítulo 3:

            Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.  E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente. Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado. Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus. E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!  Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro. E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente. Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste. Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei. Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei? Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste. Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente. E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego. E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei. Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus. Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo. E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles. Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este. Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de Babilônia.

            O vinho novo rompeu o odre velho de Nabucodonosor. O quarto homem que apareceu na fornalha de fogo sobremodo acessa é JESUS, a PEDRA revelada na visão de DEUS a Nabucodonosor, cujo paradigma mundano produziu tamanha imbecilidade.

            No mundo ainda impera a idolatria, a feitiçaria, a prostituição e todos os pecados sexuais, dos quais a Babilônia é mãe. Por isso espiritualmente cairá conforme revelado à partir do capítulo 18 de Apocalipse.

            Mas o vinho novo, a palavra do ALTÍSSIMO, num coração aberto e fresco, como um odre novo, gera jovens como Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego, cujos sinais seguem os que crêem, como profetizou JESUS no Novo Testamento, a mesma palavra acabou de ser lançada no seu coração.

            Agora é com você...

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