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A EXPERIÊNCIA DE SALOMÃO - PARTE I
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            Reis jamais retrocedem, salvo esvaziamento da majestade. A filha de Herodias dançou e agradou o rei Herodes na festa de seu aniversário, a ponto de lhe ofertar o que quisesse, até metade de seu reino. A menina quis a cabeça de seu prisioneiro, João Batista, a quem ouvia de bom grado. E não por menos. Era o maior de todos os profetas até então. Mas a despeito, consentiu em face da palavra empenhada de um rei.

            Reis não retrocedem por causa da majestade, a não ser excepcionalmente para preservação do status real, mas com inevitável desdouro. DEUS, como rei dos reis e senhor dos senhores desconhece tal limitação. Se oferece, dá. Seria possível o ALTÍSSIMO ofertar algo sem delimitar, pelo risco de ter de conceder o que lhe for requerido? Sim, e isso ocorreu com Salomão. 

            Anos após a fantástica libertação do Egito, com a derrocada de Faraó, o então poderoso governante, após o governo de Móises, do governo pelos juízes de Israel, até o estabelecimento do trono israelita com o rei Saul e, posteriormente, o rei Davi, mudando a dinastia, houve um homem a quem DEUS concedeu tal privilégio.

            A primeira razão é que seu pai, Davi, agradara sobremaneira ao DEUS altíssimo, como rei e homem segundo o coração de DEUS, deixando de herança a Salomão poderosa carga espiritual de benção pelo testemunho da sua vida. A vida de Davi libada em DEUS abençoou sobremaneira o jovem Salomão.

            Outro razão é que no governo de Salomão se confirmaria a glória do amor de DEUS para Israel. A construção do templo onde a presença de DEUS estaria, no Santo dos Santos, o lugar mais reservado da casa, debaixo de cuja estrutura a nação compartilharia. O templo que receberia a presença do DEUS que a tudo dá fôlego, que chama as estrelas pelo nome, que criou abismos píncaros, o céu e o céu dos céus, os buracos negros, as galáxias, que é íntimo do infinito, que não cansa nem se fatiga, era algo extraordinário.

            Nesse contexto, antes da construção DEUS aparece em sonho a Salomão e lhe diz – II Crônicas, capítulo 1, versículo 7: “Pede me o que queres que eu te dê”. Era a oferta do TODO PODEROSO, o que desconhece limites, exceto os que a si mesmo se impôs pelo poder da sua essência – bondade e justiça -, enfim, uma oferta sem delimitação a exemplo do “até metade disso ou daquilo”, como usualmente delimitavam os reis nos arroubos de generosidade, porque cônscios do ônus. 

            DEUS não estabeleceu limites e a resposta de Salomão, mas do que lhe agradou, lhe surpreendeu. Nela residem sementes de libertação e de vida que serão ministradas no próximo ensaio.       

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