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A EXPERIÊNCIA DE SALOMÃO - PARTE II
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            Após a morte de Davi, o maior rei da história de Israel, Salomão, seu filho, foi levantado rei de Israel com coração resoluto em seguir o DEUS que seu pai amara e servira acima de tudo e de todos. Fora ao templo apresentar holocaustos e adorou ao DEUS de Israel. Naquela noite o ALTÍSSIMO o visitou em sonho – II Crônicas, capítulo 1, versículos 6 a 11:

E Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o SENHOR, sobre o altar de cobre que estava na tenda da congregação; e ofereceu sobre ele mil holocaustos. Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e disse-lhe: Pede o que queres que eu te dê. E Salomão disse a Deus: Tu usaste de grande benignidade com meu pai Davi, e a mim me fizeste rei em seu lugar. Agora, pois, ó SENHOR Deus, confirme-se a tua palavra, dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste reinar sobre um povo numeroso como o pó da terra. Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderia julgar a este tão grande povo? Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu coração, e não pediste riquezas, bens, ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te constituí rei, sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá.

            DEUS não estabeleceu limites à oferta de conceder a Salomão o que quisesse; e o presente era para Salomão. Mas a resposta de Salomão focou o outro. Como rei, se preocupou em governar com justiça, ou seja, ao invés de encher-se, de focar o umbigo, se esvaziou e olhou o outro. O que iria receber teria de ser para o outro. Salomão encerrou-se em si mesma a máxima: quem não vive para servir não serve para viver.

            Então pediu sabedoria e conhecimento para governar tão grande povo com sabedoria e justiça. Salomão surpreendeu a DEUS. A expectativa era que pedisse riqueza, ou morte dos inimigos ou longevidade, jamais sabedoria, como tantos fariam. A primeira opção de fato seria riqueza, como se o dinheiro resolvesse todas as coisas. 

            Mas ele pediu sabedoria porque riqueza sem sabedoria é fonte inesgostável de desatinos, desvarios e loucuras; porque a morte dos inimigos sem sabedoria é um flecheiro que a todos fere dada distorção na concepção da justiça humana, cuja ira não produz a justiça de DEUS; e porque a longevidade sem sabedoria é perpetuar o vazio. 

            A grande pergunta é: como num momento de inimaginável privilégio Salomão pediu sabedoria ao invés de riqueza, da morte dos inimigos e da longevidade? A resposta reside no procedimento de seu pai Davi, conforme ele mesmo Salomão registrou em Provérbios, capítulo 4, versículos 1 a 9: 

Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência. Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei. Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe. E ele me ensinava e me dizia: Retenha no teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive. Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. Não a abandones e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá. A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento. Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará. Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.

            No mundo pais inculcam nos filhos preocupação com a riqueza, a competição como forma de vida e a longevidade não precisa ser ensinada – é imanente à natureza humana. Mas Davi introjetou no coração de Salomão a excelência da sabedoria, pelo que, quando indagado por DEUS, numa situação que nem seu pai Davi sonhara, irrompeu resoluto: sabedoria. 

            O resto veio a reboque. Era resto. 

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