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R E L I G I Ã O
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ESTER E O DESTINO DAS RIQUEZAS DOS INÍQUOS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            Hamã foi o príncipe mais exaltado no reino de Assuero. Sua cadeira posta acima dos demais atestava superioridade e honra advindas do favor real. Desfrutava o resultado de uma carreira vitoriosa, galgada pelos trâmites humanos, pautada na conduta de todos os que querem se dar bem em prol do ego. Nada de se submeter ao DEUS único e verdadeiro, o DEUS de Israel, até porque seu povo, Israel, servia Hamã e o rei Assuero, cujo império se estendia da Etiópia à Índia. 

            Desconhecia que o DEUS de Israel era, é, e será DEUS na acepção absoluta da palavra, o qual, assim como ele Hamã tem sua forma de pensar, ELE também aprouve a si mesmo uma forma de pensar, como um diferença: a ela subjuga tudo e a todos com o detalhe de apanhar o soberbo na armadilha da arrogância e, para tanto, arma lhe arma o cenário, qual seja, poder, autoridade, capacidade e, sobretudo, um contraponto para atiçar sua verve má.

            Ao lado do soberbo, DEUS endereça uma pessoa desprovida de poder aos olhos humanos, um pequeno, na linguagem de Isaías um “vermezinho de Jacó”, algo desprezível, apto a insuflar a arrogância do soberbo, especialmente ao perceber que esse pequeno adora e exalta o DEUS de Israel. JESUS nasceu na manjedoura porque DEUS queria enredar os soberbos no laço de suas maldades, apanágio de todos os que crêem ser  possível viver sem DEUS, sem se submeter à sua vontade.

            O soberbo trabalha de si para si mesmo. Nada de se humilhar e adorar a DEUS, afinal se vê auto-suficiente, firme no aumento do patrimônio que experimenta. Segue confiante até encontrar o pequeno, o “vermezinho de Jacó”, que ama, honra, adora e obedece ao DEUS de Israel. Olha-o e despreza: não tem o dinheiro, a honra e a glória que ele possui. O que diferencia um soberbo não é o fato de ser religioso ou não, mas sua incapacidade de se sujeitar a DEUS.

            As Escrituras sagradas revelam que DEUS resiste ao soberbo. A única pessoa no universo provida de “potestas” e “autorictas” para ser soberbo decidiu ser mansa e humilde de coração. É JESUS, filho de DEUS e DEUS na plenitude da sua essência. Os que pertencem a JESUS são guiados pelo ESPÍRITO DE DEUS, que é DEUS em toda a sua essência, e, assim, negam-se a si mesmo para fazerem a vontade do DEUS PAI, uma vez lavados e remidos pelo sangue de JESUS.

            O soberbo gosta até do JESUS histórico e nominal, mas só os nascidos de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS se deleitam no JESUS senhor, rei dos reis e senhor dos senhores. Fazendo o que quer o soberbo ajunta, enriquece, enche os celeiros para dizer a própria alma: regale-se porque tem bens para muitos dias, desconhecendo que DEUS, pelo poder da sua palavra lhe armou uma cilada, pouco conhecida, mas revelada em Eclesiastes, capítulo 2, versículo 26: 

Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito."

            Segue Isaías, capítulo 23,  versículos 17 e 18: 

Porque será no fim de setenta anos que o SENHOR visitará a Tiro, e ela tornará à sua ganância de prostituta, e prostituir-se-á com todos os reinos que há sobre a face da terra. E o seu comércio e a sua ganância de prostituta serão consagrados ao SENHOR; não se entesourará, nem se fechará; mas o seu comércio será para os que habitam perante o SENHOR, para que comam até se saciarem, e tenham vestimenta durável.”

            Tal é a historia de Hamã. Viveu sem DEUS engambelado pela própria soberba, enlevado pelos eflúvios enganadores dos resultados do seu êxito e poder, pelas benesses reais que lhe perseguiam, pelo que não se contentou em estar tão somente abaixo do rei, mas desejou destruir o “vermezinho de Jacó”, quis o extermínio do povo insignificante em termos numérico, mas que adorava um DEUS que os números não podem dimensionar. Fez uma forca para o judeu Mardoqueu, o intercessor a favor da nação, e findou enforcado nela. Daí cumpriram-se as profecias de Eclesiastes e de Isaías acima descritas, conforme registra Ester, capítulo 8, versículos 1 e 2: 

Naquele mesmo dia deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei, porque Ester tinha declarado quem ele era. E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã e o deu a Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu da casa de Hamã.”

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