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R E L I G I Ã O
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ABRAÃO, MARDOQUEU E EINSTEIN
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            "E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." Em Gênesis, capitulo 12, versículo 3, tal foi a promessa dada pelo DEUS altíssimo ao homem da terra de Ur, que deixou pai, mãe e a casa da parentela, para peregrinar numa terra estranha, sem saber aonde ia, mas conhecendo com quem ia, até receber a promessa. Seu nome é Abraão, o pai da nação israelita. 

            É sabido que os portugueses dominaram os mares. “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal...” declinava a maravilhosa poesia de Fernando Pessoa “Mar Português”, até que os portugueses resolveram perseguir os judeus em nome da igreja de Roma, os quais afluíram para Espanha. O poderio marítimo português esmaeceu em razão inversa ao agigantamento da esquadra espanhola. O mar já não foi português. “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei o que te amaldiçoarem ... “, diz a profecia.

            Um grupo de judeus veio ao Brasil e foi criada a primeira sinagoga das Américas, em Recife. Contudo foram perseguidos, alguns mortos na fuga para uma nova terra, onde fundaram uma cidade chamada Nova Iorque. Tanto em Recife quanto em Nova Iorque há museus e registros com a história e o nome desses judeus.

            Hitler organizou a maior máquina de guerra então conhecida. Tanques Panzers, metralhadoras, a melhor aviação, soldados de espírito inquebrantável e uma resolução: exterminar os filhos de Abraão, os judeus. Em 14 de março de 1879, na cidade de Ulm, na mesma Alemanha, nascia Albert Einstein, um judeu que anos depois fugiria da Alemanha e dos nazistas, para morar nos Estados Unidos lecionando na universidade de Princeton.

            Lá soube que cientistas nazistas buscavam a tecnologia para construir armas nucleares. Então aconselhou ao presidente dos Estados Unidos que se antecipasse ao domínio tecnológico antes dos alemães, em nome do fim do terror nazista. Quem auxiliou o projeto da bomba atômica norte-americana? Cientistas judeus, dentre outros, que, como Einstein, fugiram do holocausto. “E abençoarei aos que te abençoarem ...

            DEUS jamais volta atrás em suas promessas. Jó testemunhou que nenhum dos planos dele podem ser frustrados – Jó, capítulo 42, versículo 2 -, mesmo que nação judaica tenha assassinado JESUS, o filho do DEUS altíssimo, nem isso retirou de DEUS o amor por esse povo de coração empedernido e cerviz dura. A promessa continua valendo. Qual é a nação hoje que incondicionalmente apóia o Estado de Israel? Resposta, a nação mais poderosa da Terra, os Estados Unidos da América. “E abençoarei ...“. 

            Os judeus diversas vezes foram entregues nas mãos de seus inimigos porque insistiram em adorar imagens feitas por mãos humanas, ao invés do DEUS invisível, criador dos céus e da terra, que se revelara ao pai deles, Abraão, daí se lhes sobrevirem as maldições apregoadas por Moisés. No exílio do reinado persa do rie Assuero, o homem de maior prestígio diante dele, Hamã, determinou-se exterminar os judeus em todo o mundo, a iniciar por Mardoqueu, um “joão ninguém”, um "Zé das couves” aos olhos humanos, um judeu que vivia na capital, Susã, na porta do palácio real.

            Na noite anterior em adentrou que à presença do rei para pedir a cabeça de Mardoqueu, DEUS retirara o sono do rei Assuero que pediu que lhe lessem crônicas de seu reinado. Em uma delas constava história de um certo judeu chamado Mardoqueu, que denunciara a Ester, esposa do rei, um complô dentro do palácio para lhe tirar a vida, o que se apurou como verdade. O rei abismou-se ao saber que nenhuma deferência se lhe envidara. 

            Aproveitando ensejo da presença de Hamã, frise-se, que fora pedir a morte de Mardoqueu, o rei lhe pergunta o que se deveria fazer a um homem a quem o rei quer honrar. Hamã supondo tratar-se dele mesmo o alvo das benesses, perfilou longamente lista das honrarias cabíveis até ser surpreendido pela ordem do rei de que ele mesmo fizesse tudo o que dissera a um judeu que sequer poderia entrar ao palácio, advertindo que nada faltasse do que dissera. Ao retornar a sua casa Hamã narrou a sua esposa e amigos o feito. Eis a observação deles – Ester, capítulo 6, versículo 13 - , um vaticínio:

E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele.”

            Horas depois Hamã estaria morto e Mardoqueu assumiu seu lugar. Zacarias, capítulo 12, versículos 9 a 14, narra o dia do maior arrependimento da nação israelita, o dia em que sentira a maior dor, a de reconhecer que JESUS, a quem assassinou, a quem desprezou, é o MESSIAS, o rei dos judeus, o filho de DEUS, porque agora se vive o tempo dos gentios, em que as boas novas da salvação foram tiradas dos judeus e anunciadas ao mundo.

            Até lá, a profecia de DEUS subsiste ao Israel físico humano, com dados a comprovar que algo indiscutivelmente sobrenatural acompanha esse povo, recordista de prêmios Nobel, mas, sobretudo, ao Israel espiritual, aos verdadeiros israelitas, filhos de Abraão, porque nasceram de novo, não pela vontade da carne, mas pelo sangue de JESUS, o rei dos judeus, mediante o poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS.  

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