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EFRAIM E MANASSÉS NÃO IAM AO CULTO, MAS OS OSSOS DE JOSÉ DO EGITO FORAM - PARTE VI
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Nos textos anteriores se desvelou o desapego das tribos de Efraim e Manassés em ir ao culto, à adoração ao DEUS que usara o pai dessas tribos, José filho de Jacó, conhecido como José do Egito, homem banido da família, que perdera a liberdade, vendido como escravo pelos irmãos e, com tudo isso, preparou o cenário para a formação de uma nação de adoradores, que congregariam em Canaã, com tamanho discernimento espiritual que ordenou aos seus irmãos, quando já o segundo homem mais poderoso do Egito pela mão poderosa de DEUS, que levassem seus ossos na saída de Israel do Egito, porque o lugar aonde se faria o culto é aquele aonde queria que seus ossos repousassem. O culto era o seu referencial da vida.

            José, homem sobremaneira honrado, foi inserido numa atmosfera perfeita para deixar de ir ao culto. Poder, fama, autoridade. Basta olhar uma pirâmide do Egito e vislumbrar centelha da glória a que fora guindado por DEUS. Mas a mente de José estava no culto. A preocupação de José era o culto ao DEUS altíssimo.

            Sabia que o tempo da saída no Egito não havia chegado, porque DEUS falara a seu avô, Abraão, que seus descendentes permaneceriam no Egito por quatrocentos anos até findar a paciência de DEUS com os povos de Canaã, até que a iniqüidade deles enchesse a taça da ira de DEUS. E um dos motivos dessa ira e que tais nações, conquanto soubessem quem era DEUS, não o adoravam.

            Também era cônscio que a nação dos filhos de Abraão retornaria à Betel, lugar onde Jacó cultuou a DEUS sozinho no deserto, que possuiria Canaã, que estabeleceria o lugar do culto numa cidade, a futura Jerusalém. Então estabeleceu esta ordem a seus irmãos – Gênesis, capítulo 50, versículos 24 a 26:

“E disse José a seus irmãos: Eu morro; mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui. E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito.”

            Os filhos de Efraim e de Manassés, seus descendentes diretos, vivos, acharam por bem não ir ao culto. Acomodaram-se. DEUS os prosperará, ouvira suas orações e cânticos de pedidos entoados nos cultos e estavam gostosos, ensimesmados, providos de um novo rol de prioridades, à exceção do culto. O sacrifício de ir ao culto, como na história do alto funcionário de Candace – Atos, capítulo 8 – se lhes era desconfortável, talvez incompatível. Viviam bem sem o culto.

            E viveram bem longe do cumprimento das promessas que o ALTÍSSIMO dera à casa de Israel e, diga-se, foram muitas, mas todas orbitavam o culto. Se José fez questão que seus ossos fossem ao lugar do culto, vez que no tempo da visitação já não seria, seus filhos rejeitaram ir com ossos, sangue, nervos, neurônios, músculos, coração e mente. 

            Uma coisa é certa: onde José está agora não há culto todos os dias, porque nó céu não há diferenciação entre dia e noite, não há dia, mas o eterno, por isso vive a dimensão do culto diante do trono do ALTÍSSIMO, num alto e sublime monte, neste exato momento em que você lê este texto. O culto eterno começa com os que vão ao culto na terra. 

            Isso é o céu, uma ida ao culto sem retorno, com ossos, sangue, tecidos, nervos, músculos e toda a vivacidade do corpo glorificado, como o de JESUS, que é o epicentro do culto.

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