Ali, por Bruno Aníball Peixoto de Souza

Área Cultural	Área Técnica
Ciência e Tecnologia - Colunistas - Cultura e Lazer Educação - Esportes - Geografia - Serviços ao Usuário	Aviação Comercial - Chat - Downloads - Economia Medicina e Saúde - Mulher - Política - Reportagens
Página Principal

DEUS, o DEUS de Abraão, Isaque e Jacó é livre das balizas do espaço tempo, onde passado, presente e futuro lhe são o mesmo, porque foi ele que cindiu o infinito inserindo a dimensão que ora se experimenta. Mas o ALTÍSSIMO subsiste além disso.

Um garoto assistia a banda passar pelo buraco numa parede e só via o que estava à sua frente, até alguém o levantar e, então, vislumbrou todas as secções do cortejo, o que havia passado, o que estava passando e o que viria. Isso é o que DEUS quando toma em espírito seus profetas, às vezes pelos cabelos como Ezequiel, e os faz superar o muro da limitação humana para descerrarem ao homem aquilo que DEUS quer que eles entendam.

Daniel viu toda a história da humanidade no sonho da estátua de Nabucodonosor; João, apóstolo de JESUS, vivenciou o encerramento, a consumação dos séculos no livro de Apocalipse; Abraão viu o dia de JESUS milhares de anos antes e se alegrou nele; Apocalipse capítulo 13 versículo 8 revela que o CORDEIRO de DEUS, ou seja, JESUS, foi morto desde a fundação do mundo.

Natanael se deslembrou quando partira a conhecer JESUS e este não só lhe chamou pelo nome, como afirmou que o vira debaixo de uma figueira. Zaqueu subiu numa árvore para ver JESUS, porque era pequeno, de diminuto tamanho, e a multidão facilmente o cobria. JESUS parou ao pé da árvore e lhe chamou pelo nome, sem jamais ter sido apresentado.

O DEUS único e verdadeiro, livre das amarras do espaço-tempo e, sobretudo, o DEUS do relacionamento pessoal, que ama relacionar-se com sua imagem e semelhança, o homem, produz, insufla, fomenta episódios singulares, únicos, surpreendentes, quando o finito, o limitado, se encontra com o infinito, o eterno.

Do efervescente estupor, o profeta Oséias revela outra centelha advinda do relacionamento de DEUS com Jacó, o pai da nação israelita – Oséias, capítulo 12, versículos 3 e 4:

“No ventre pegou do calcanhar de seu irmão, e na sua força lutou com Deus. Lutou com o anjo, e prevaleceu; chorou, e lhe suplicou; em Betel o achou, e ali falou conosco,”

O profeta pontua a renhida intrepidez do patriarca Jacó na luta com DEUS para transformação da sua vida, para extirpar de si a pecha de enganador, significado do seu nome, com o fito de salvar sua vida e da sua família, de nascer de novo e ser livre da morte física e eterna.

Tudo DEUS lhe concedeu e lhe deu mais. Ao responder a Jacó, naquele momento o DEUS atemporal comunicou-se com todos os filhos espirituais de Abraão, avô de Jacó. Daí Oséias narrar a história e registrar que no encontro de DEUS com seu patriarca: “... e ali falou conosco”; DEUS falara com também.

A Bíblia é um livro espiritual de precisão cirúrgica na descrição de expressões, termos. Os filhos espirituais de Abraão congregam, reúnem, comungam, porque integram a noiva que será arrebatada. E a noiva é inteira, não vive em pedaços avulsos desconexos.

Os filhos de Abraão, os verdadeiros e espirituais, são livres da carnalidade, da idolatria, do eu mesmo, e voam juntos, porque quando DEUS falou com Abraão, naquele exato momento, DEUS falou com eles e os pôs em marcha juntos, fora da dimensão do tempo conhecido, mas numa dimensão mais real do que esta, porque eterna.

Eles congregam naturalmente, sem esforço, porque se encontrarão com o pai Abraão, porque serão arrebatados pelo CORDEIRO e seus filhos estarão com eles, porque em no vau de Jaboque, com Jacó, ali falou DEUS conosco.