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R E L I G I Ã O
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CONVITE BIZARRO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            Esta foi a ordem de DEUS a Oséias – Oséias, capítulo 1, versículo 2, segunda parte: 

Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor.

            Tecnicamente não se trata de convite porque aos profetas não lhes assiste opção de deixar de fazer aquilo a que o ALTÍSSIMO lhes vocacionou, como Jonas, que não quis, mas foi engolido por um grande peixe, quedando-se três dias e três noites nas profundezas do abismo, até ser vomitado na praia, partindo em direção a Ninive e ao que DEUS lhe determinara.

            Enfim, tratava-se de uma ordem. Isaías, o profeta, andou desnudo comendo pão cozido sobre esterco para mostrar a Israel o que lhe sucederia, porque ao cumprir-se a profecia, lembrariam de Isaías, espancando qualquer dúvida de que DEUS advertira aquela nação de dura cerviz dos resultados que adviriam do pecado.

            Oséias recebeu uma ordem-convite diferente de Isaías e de outros profetas. Isaías sentiu e viveu como carta viva do castigo a que sucumbiria Israel. Oséias foi convidado para sentir o que DEUS sentia, a dor intima do ALTÍSSIMO em exposição difícil de ver em outros textos das Escrituras com tamanha precisão.

            Oséias casou com uma prostituta e nela gerou filhos, sentiu a amargura da infidelidade, da maldade de se receber o mal pelo bem. Tal como céu dista da terra, assim os pensamentos de DEUS distam dos homens. Só os nascidos de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, mediante o sangue de JESUS, vivenciam operosamente a dimensão de ser noiva, de goza a intimidade do noivo, JESUS. 

            O epicentro do livro de Apocalipse repousa na glorificação de JESUS como noivo, com clímax do encontro com a igreja, a noiva, celebrada nas bodas do CORDEIRO – Apocalipse, capítulo 19, versículos 1 a 10.

            A beleza da discrição do relacionamento sexual homem e mulher, do livro de Cantares de Salomão, encerra profeticamente o enlace espiritual de JESUS e sua noiva – a verdadeira igreja.

            O sexo é espelho, reflexo, cópia singela da profundidade reservada ao encontro do noivo – JESUS – com a noiva – a igreja, o mistério maior suspirado pelo apóstolo Paulo.

            Israel é a noiva amada de DEUS, escolhida pela promessa inquebrantável do ALTÍSSIMO a Abraão, selecionada desde a infância. Tudo em Israel aponta para DEUS, inclusa a rejeição ao noivo, o MESSIAS, JESUS. Veio para os seus, mas os seus não o receberam, disse o apóstolo João.

            Antes de crucificarem JESUS, Oséias sentiu a dor de um amor sem correspondência. A morte de JESUS longe de afigurar estrito viés político, capitaneado por sacerdotes que o invejavam, foi eclosão do relacionamento de um DEUS que ama e uma noiva – Israel – infiel, do desequilíbrio energético, do encontro entre o amor e o desamor de uma nação aferrada aos ídolos físicos e do coração.

            A lei de Moisés jamais autorizou condenação à morte a quem se declarasse o MESSIAS, porque se assim fora, como poderia o MESSIAS poderia revelar-se sem quebrar a lei?

            A morte de JESUS foi a rejeição do noivo, o rompante da noiva para a preservação dos ídolos do coração firmes, assentados e estratificados no coração da nação israelita.

            Hoje é o tempo dos gentios, lapso em que o noivo – JESUS – atraiu a si outra noiva, a nação espiritual de Israel, os filhos espirituais de Abraão, não de carne e sangue, mas de espírito, porque Abraão viu o dia de JESUS e se alegrou nele, povo a quem DEUS levantou para por em ciúme o seu povo Israel, conforme descreve as Escrituras.   

            Mas o tempo de Israel voltará, a noiva reconhecerá que JESUS é o MESSIAS, o REI DOS JUDEUS e, especialmente, o NOIVO, pelo que se inclinarão, chorarão amargamente, achegando-se a uma nação de línguas, povos e raças, de diferentes povos e eras, que amam o NOIVO, que amam profundamente JESUS.

            A esses, o beijo do NOIVO!

            Paz!

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