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R E L I G I Ã O
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 /  S E T E M B R O  /  2 0 0 8

NAS ASAS DO NOIVO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
    

"Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e lhes dei mantimento." (Oséias, capítulo 11, versículo 4).

            Conta-se que um piloto num monomotor ouvia ruídos estranhos, som de roedores. E eram ratos corroendo as partes mais sensíveis das asas de um antigo avião, no tempo em que eram quase de papel.

            A primeira opção foi recuar, descer, mas inferiu que não lhe assistiria tempo hábil. A morte aterrissaria em seu cockpit antes da velha aeronave tocar o solo. Então resolveu subir. O ar se tornou rarefeito e a algaravia dos roedores cessou. Moral: quando se voa alto, os ratos morrem.

            Quando Moisés saiu do Egito levando a nação israelita, DEUS endureceu o soberbo coração de Faraó e seus grandes, de forma que toda a cavalaria da potência militar egípcia, a maior do mundo antigo até então, irrompeu contra homens, mulheres e crianças, todos escravos israelitas, recém libertos pelas dez pragas do Egito ministradas pelas mãos de Moisés.

            Os egípcios esqueceram as dez pragas e o peso da mão poderosa do ALTÍSSIMO, enchendo-se de ira pela perda de outra mão: a mão de obra escrava de uma nação inteira. O plano era simples. Depois da última praga, a morte dos primogênitos egípcios, que permitiu a saída dos israelitas, Faraó, ao capitular, sabia que Israel estaria encurralado entre o Mar Vermelho, o deserto e as montanhas.

            Assim como o aviador, Israel voava para sua liberdade, quando se deparou com os roedores egípcios do sonho de liberdade: o poderoso exército de Faraó diante de um povo de ex-escravos desarmados. Mas Israel subia espiritualmente para se encontrar com seu DEUS, então os ratos tinham de morrer – Êxodo, capítulo 19, versículo 4: 

"Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim;"

            Enquanto subia espiritualmente, Israel adentrou o Mar Vermelho, atravessando em seco, porque as águas se lhes abriram ao meio e, no encalço, o poderoso exército de Faraó, que não temeu diante do estupendo cenário. Quando a nação israelita estava no meio do mar, DEUS ordenou que Moisés estendesse a vara e as paredes de água atrás de Israel sucumbiram sobre os egípcios.

            Pela manhã, chegando ao outro lado da praia, os israelitas viram corpos dos egípcios boiando na praia, porque quem “voa” na direção do noivo revelado no livro de Oséias, espiritualmente sobe ao altar para o casamento com DEUS, porque ELE habita num alto e sublime monte, conforme visão de Isaías, capítulo 6, versículo 1. E lá os pecados do homem, a cobiça, a avareza, a fornicação, o adultério, a idolatria, o egoísmo morrem. 

            A porta de entrada é o sangue de JESUS, o cordeiro de DEUS. Os israelitas só saíram do Egito depois que o sangue do cordeiro foi derramado. Em cada casa de Israel, um cordeiro. Se a família fosse pequena, teria de juntar-se à outra, porque tinham de derramar o sangue, passá-lo nos umbrais da porta e, comer toda a carne do cordeiro que simboliza JESUS.

            Naquela noite o anjo da morte passou ferindo os primogênitos de todos os egípcios, homens e animais. Mas o sangue que profeticamente simboliza o sangue precioso de JESUS impediu a concretização da morte sobre os israelitas, porque todos sem ele subsistem condenados à morte eterna, ao inferno e ao lago de enxofre.

            Esse sangue dá acesso a um caminho vivo, que conduz a um monte, lugar alto onde será celebrado as bodas do CORDEIRO – JESUS – , na dicção do capítulo 22, versículo 15 de Apocalipse, pois JESUS, o noivo, com seu sangue comprou a noiva, o Israel espiritual, que são os verdadeiros filhos de Abraão, os filhos da fé.

            A medida que se sobe, os pecados-roedores morrem. Eis o mistério da redenção do homem, da mortificação do pecado por uma experiência viva e real com JESUS, porque formalidades e proibições nenhum poder tem contra o pecado, mas a intimidade com DEUS sim, arrebenta os laços de morte, as cordas do pecado.

            O maior obstáculo à salvação e o amor ao mundo, às concupiscências da carne. DEUS afogou os roedores egípcios, mas os israelitas deixaram os corações impregnados de pecados roedores da alma. Queriam as comidas do Egito, os melões, as carnes, os alhos.

            De forma que daquela geração, só Josué e Calebe entraram na terra prometida, porque os roedores do coração derrubaram aquela geração que ao invés de subir, quis desce de volta ao Egito, e isso literalmente. Mas seus filhos, que tinham vinte anos para baixo na saída do Egito, entraram com Josué e Calebe.

            E descansaram sobre as asas do ALTÍSSIMO – Salmo 91, versículo 4.       

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