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R E L I G I Ã O
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OS MISERÁVEIS DE VITOR HUGO E OS MISERÁVEIS DE HÉLDER RODRIGUES
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
    

           Vitor Rodrigues escreveu o maravilhoso livro “Os Miseráveis”, tendo por palco de fundo a França medieval e um padre que abriga um miserável, o qual como “gratidão” furta seus bens. Preso algum tempo depois, é reconduzido ao padre para reconhecê-lo como autor do crime. Ao invés de acusá-lo, o padre o surpreende, ao afirmar às autoridades que era furto, porque lhe “emprestara” aquelas coisas.

            A graça, que literalmente significa favor imerecido, mudou a vida do protagonista desse livro, porque foi confrontado com outra miséria pior: a do coração, em face de outra maior: a de um coração cheio de graça que rompe o ciclo da desgraça. Há outros miseráveis-abençoados, cuja percepção foi descerrada pelo teólogo Hélder Rodrigues de Souza, o qual a extraiu do Sermão da Montanha – Mateus, capítulo 5, versículo 3:

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;”

            A análise desse grande teólogo é a de que felizes são os que reconhecem a sua miséria de espírito, porque todos pecaram, inclusive os tidos como santos, e foram destituídos da glória de DEUS, conforme revela o apóstolo Paulo no livro de Romanos e, mais, nos versículos 14 a 22, do capítulo 3, de Apocalipse, JESUS desnuda a igreja de Laodicéia que se achava rica, abastada, não precisando de coisa alguma, ao passo que espiritualmente – e o espiritualmente é o eterno – eram pobres, cegos e nus.

            A miséria do homem e negar a própria miséria. A miséria do homem é bater na porta de igreja atrás de dinheiro e saúde para satisfazer os desejos pecaminosos da carne e da alma corrompida e, ao receber, irromper sobre os deleites visíveis, voltando para buscar mais quando volta a dor e a escassez de dinheiro e saúde.

            A miséria do homem é desconhecer que há um DEUS relacional e pessoal, que se revela pelo poder das Escrituras Sagradas, e não de tradições que levaram ao inferno judeus a quem DEUS outrora depositara seus oráculos, e leva até hoje os que olvidam as Escrituras a favor da idolatria, consulta aos mortos – santos ou não - , ao invés de focarem, visualizarem o único, vivo e verdadeiro DEUS e, para todos o mais importante, seu único acesso: JESUS.

            A miséria do homem é a insensibilidade diante do PRÍNCIPE DOS EXÉRCITOS do DEUS TODO PODEROSO – JESUS - , criador dos céus e da terra, que chamou a existência tudo o que há, e por sua vontade vieram a existir, que sustenta o universo pelo poder da palavra, o qual aceitou se tornar bebê, depender de uma mamãe que não tinha aonde pernoitar, que sofria as agruras do calor e o desconforto de horas sem fim no lombo de um jumento, que a cada três horas dependia da mamãe para mamar.

            A miséria do homem é desconhecer de onde veio, porque foi criado nem para aonde vai, mas se deleita facilmente com a gostosura do pecado, dando vazão aos enganos do coração, o qual é mais enganoso que todas as coisas, mais enganoso até que o diabo – Jeremias, capítulo 17, versículo 9:

“Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”

            Enfim, a miséria do homem é firmar-se num coração de mal congênito, recusando-se a descer, em contraponto a um DEUS de coração maravilhosamente bom que jamais deveria descer, que seria injusto que descesse, mesmo assim desceu.

            E tudo o que ELE espera de você é que reconheça a sua miséria. Esse é o primeiro passo para a entrada no REINO DOS CÉUS, porque um miserável de espírito sabe que depende, que sua dívida com outros é maior que seu pretenso crédito, sabe dá loucura em firmar-se no que pensa e, sobretudo, que nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de DEUS mediante seu único acesso: JESUS, o que desceu e se fez 100% homem, sendo sempre e eternamente 100% DEUS.   

            Esses os miseráveis-abençoados na exposição desse grande teólogo, aos quais pertence o REINO DOS CÉUS.

            Reconhecer para entrar é pouco demais. Mas o orgulho grande demais não deixa.

            O inferno é um antro insano de insanos orgulhosos, com a boca escancarada recebendo diuturnamente insanos orgulhosos.

            É melhor ser um miserável de espírito, porque quem poderia ser prepotente não foi.

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