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D E E M P R E S A S
1 6 / A G O S T O
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EMPREENDEDORISMO
PROFISSIONAL, LIDERANÇA E CARREIRAS
Por
Sérgio Dal Sasso (*)
Quando se constrói qualquer atividade existem três etapas dependentes a serem alvos das nossas atenções para a direção do aprendizado: o fornecimento, o processamento e o modelo de oferta.
É fato que todo inicio profissional releva nossas habilidades técnicas como fator para a medição de avanços. A expansão dos resultados pela técnica é a primeira variável, salvo questões pessoais e políticas, a ser percebida como responsável pelo nosso deslocamento rumo à formação do perfil de um líder.
Mas o que é a liderança se não o avanço da nossa capacidade rumo ao reconhecimento interno e externo da própria competência. O mercado nos traz essa classificação quando conseguimos superar os padrões (metas) impostos ou compartilhados.
Do outro lado, quando bem sucedidos passamos internamente a sermos vistos pelo potencial de poder ofertar parte do que fazemos aos outros. Na verdade, o sucesso faz com que sejamos exemplos a serem seguidos e isso exigirá a qualificação do lado professor de cada um.
Talvez a parte mais complicada para garantir continuidade nas carreiras é quando da inclusão do fator político nas nossas funções. A partir daí temos que manter a supremacia pelo resultado da própria participação somando a gradativa responsabilidade pelas equipes que vamos administrar. Nasce então a inclusão do fator negociação para que os outros aceitem e respeitem nossa posição dando avanços para a consolidação da liderança.
A gestão do tempo passa a ser estratégica para a sobrevivência na medida em que vamos deslocando nosso reconhecimento para cima das pirâmides organizacionais. Manter resultados dentro de um plano de equipe é algo sempre mais desafiador, que faz com que tenhamos que aprender a como ser o artista principal do espetáculo e ao mesmo tempo fazer como que os outros se sintam como principais.
A reflexão da escalada profissional, e sempre dentro do enriquecimento da gestão do seu tempo, deve se atentar a duas frentes:
A primeira é garantir que a operacionalidade da função assumida esteja envolvida de aceitação pela admiração, tanto dos comandados como dos comandantes.
A segunda frente é trabalhar para que o reconhecimento do mercado tenha fluxo para sustentar nossas garantias de crescimento interno e principalmente ampliar nossas possibilidades futuras para a continuidade da própria carreira, independentemente do meio por onde atuarmos.
Desta forma, comprar, transformar e vender dependerá da qualidade organizacional da empresa que devemos ter dentro de nós, para que esse entendimento transfira nossa experiência para o enquadramento nas origens e necessidades de qualquer atividade.
(*) Sérgio Dal Sasso, consultor, palestrante, escritor e articulista é formado pela FEA/USP, com MBA e pós graduação em gestão financeira (ambos também pela USP).
É colunista da Revista Gestão &
Negócios -
www.sergiodalsasso.com.br.
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