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A D M I N I S T R A Ç Ã O     D E     E M P R E S A S
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MARIDO é marido! Marido NÃO É emprego!
Por Marizete Furbino (*) 

"Um marido é o que sobra de um amante depois que o nervo é extraído."
(Helen Rowland)

            O jogo de interesses advindos de um casal é uma realidade, e tem assolado muitos casamentos, conduzindo-os a médio e em longo prazo a um verdadeiro caos, uma vez que se torna indômita tal relação.

            Em meio a essa relação ganha-ganha, o que prevalece é o ter e não o ser, ou seja, você possui valor pelo que tem e não pelo que você é, fato real e lamentável. É de suma importância salientar que valores, princípios, caráter e amor ficam à mercê nessa relação marcada por interesses.

            Oportuno salientar que, além de conduzir o casal a uma perfeita desarmonia, este tipo de relação leva de forma muito rápida ao sofrimento da mulher, à tristeza constante, carência e a uma maior fragilização, onde o casal, em um período de médio e de longo prazo, passa a viver mantendo apenas o que denominamos de relação marcada por aparência, uma vez que sua relação afetiva encontra-se totalmente fragilizada, comprometida e destruída; assim, é necessário lembrar que, além dos malefícios advindos desta relação, esta relação ganha-ganha não tem qualquer estabilidade, uma vez que seus esteios se apodrecem de forma muito rápida.

            Desta forma, tal relação ganha-ganha deveria ser assim denominada de perde-perde, pois o que se observa são somente perdas, uma vez que o casal está perdendo o tão precioso tempo, não aproveitando os momentos e oportunidades que a vida lhes oferece com amor e harmonia, não se tornando uno na trilha do destino.

            Assim, os casamentos caracterizados por esse interesse financeiro sempre acarretam dificuldades extras, uma vez que inexiste uma relação de amor entre o casal e sim uma relação de mera transação comercial onde, além de prevalecer uma forte negociação, e como tal deve ser assim tratada, possui nitidamente seu preço, pagamento e resgate. Ao final, o que se percebe é que nessa “união” advinda desse jogo de interesses o estilo de negociar desempenha um papel decisivo, conduzindo-o ao sucesso e/ou ao fracasso de forma temporária, não deixando de constituir por si só um obstáculo à real satisfação conjugal, levando o matrimônio a inúmeras insatisfações e a destruições. O que era para ser belo deixa de existir, uma vez que não existe de fato entre o casal a verdadeira união.

            Se por um lado a mulher não é capaz de sublimar o amor bem como a paixão e o compromisso para com o marido, uma vez que seu foco é o interesse financeiro, inicia assim novas relações afetivas com outros homens, tendo inúmeros amantes em sua “lista”. Por outro lado o homem, não enxergando tal verdadeira relação de interesses, fica ludibriado com a mesma, investindo, apostando e depositando todas as “fichas“ nesse relacionamento, o que, com o passar do tempo, o torna vulnerável, um fraco, passando cada vez mais a guardar e a armazenar em seu eu inúmeros ressentimentos, o que o leva a perder o amor próprio e, na tentativa de recuperar o relacionamento enxergado pelo mesmo como já “perdido” é visto pelos outros como encrenqueiro, chato, inconveniente, uma vez que “perde” o chão, iniciando uma luta ferrenha em prol da conquista do mesmo, não dando conta de controlar suas ações e emoções. Em meio a tantos conflitos, se deparando em um verdadeiro caos.

            Importante ressaltar que a auto-estima da mulher nesse tipo de relação acaba com o tempo ficando comprometida, pois essa relação de dependência acaba por gerar com o tempo um tremendo “mal-estar”, um desgaste desnecessário, uma vez que a mulher acaba por se colocar abaixo do que realmente é, não enxergando, e muito menos valorizando o seu potencial.

            Somados a isso, é preciso salientar que existem três pilares que contribuem no que tange à sustentação de um relacionamento e que são: confiança, transparência nas ações e muito amor.

            Por concluir, estamos seguramente convencidos de que, quando a mulher se conscientiza de que o marido é apenas marido e não um mero vínculo empregatício, a mesma busca as forças interiores que possui, “arregaça as mangas” e parte para luta em prol de sua vida profissional, valorizando-se a si mesma, bem como seus talentos, conhecimentos, habilidades e atitudes diante da vida, diante de todos; assim, em meio a tantas mudanças e de cabeça erguida, deslancha no mercado de trabalho, sendo capaz de enfrentar todo e qualquer obstáculo que porventura venha surgir em meio à caminhada, conquistando seu espaço e respeito no mercado; por conseguinte, os ombros do marido tendem a ficar mais leves, e o que se observa é que na vida conjugal passa a reinar uma verdadeira harmonia e união, isenta de quaisquer interesses financeiros.

(*) Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC - Vale do Aço. Contatos através do e-mail: [email protected]r.

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR
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