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R E L I G I Ã O
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LA BUENA ESTRELLA
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Desejar “una buena estrella” na América espanhola é desejar sorte, luz e direção na jornada da vida, cujo desenlace pode gerar um ateu, por exemplo, quem nasce crendo em algo, mas num processo racional desemboca ou alcança no nihilismo religioso.

            O Natal é a história da estrela que atraiu os magos do oriente a Jerusalém atrás do Rei dos judeus recém-nascido, e aturdiram a liderança judaica com sua convicção daquilo que é a expectativa dos judeus até hoje, pelo que deveria tocá-los ao invés de estrangeiros.

            Israel recebeu a promessa, patriarcas e os profetas, mas foram os magos do oriente, portanto não judeus, que adentraram resolutos do maior feito da história de Israel, o nascimento do Messias, a despeito dos judeus terem JESUS por impostor até hoje.

            Essa é uma das histórias paradigmáticas das Escrituras. Um povo recebe o oráculo de DEUS, mas estrangeiros – os magos – adentram convictos do milagre, o nascimento do filho de DEUS.

            Coisas espirituais se discernem espiritualmente, assim como as reservadas à intelecção. O drama do ateísmo é a hipótese do erro: se não se prova a existência de DEUS, também não se consegue comprova a inexistência. E há pesos pesados da ciência que crêem em DEUS, por exemplo, Isaac Newton, por isso seria bom ao ateu hastear uma prova cabal.

            De fato a Bíblia, tanto o velho testamento aceito pelos judeus, quanto o novo aceito pelos cristãos, jamais se preocupou em provar cientificamente a existência de DEUS, ao menos no que chama de “livro aberto” em contraponto ao “livro fechado” (Daniel 12:9). Longe disso, dá azo a quem quer se embrenhar no ateísmo, insuflado pela auto-suficiência, cujo  “eu sou e eu posso” é a mola propulsora emocional.

            Ainda nessa eira, a não comprovação do que realmente se passa do outro lado, o pós-morte, talvez seja o maior mitigador do niilismo religioso. O ateu vive o drama de duas possibilidades: o estar certo e o estar errado, com 50% de chance a cada uma.

            Harold Hill defende que todo código pressupõe uma inteligência anterior, superior e organizadora. Que se dirá do código mais complexo que se conhece, o DNA da glória da criação, o homem? Mas argumentos assim são insossos e ineficazes a demover o ateu de seu estandarte.

            No nascimento de JESUS seus pares, os judeus, eram filhos dos profetas que profetizaram a sua vinda, deles vieram os sacerdotes do DEUS altíssimo, mas nenhum deles entendeu as profecias que vaticinaram a própria rejeição ao messias, JESUS, o maior drama da história de Israel.

            Formam uma espécie de “nação renhida atéia” no que tange a JESUS, um tipo de ateísmo ferrenho, cerrado e radical irrompido contra o filho de Maria, nascido em carne, cem por cento DEUS, cem cento homem. Segue uma profecia sobre a dor que Israel sentirá quando descobrir que rejeitou o MESSIAS e viveu seu próprio “ateísmo regional, pontual, especifico” – Zacarias  12:10 a 14:

            “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido. E a terra pranteará, cada família à parte: a família da casa de Davi à parte, e suas mulheres à parte; e a família da casa de Natã à parte, e suas mulheres à parte; a família da casa de Levi à parte, e suas mulheres à parte; a família de Simei à parte, e suas mulheres à parte. Todas as mais famílias remanescentes, cada família à parte, e suas mulheres à parte.”

            Trata-se de um texto em linguagem profética, um corte no Velho Testamento da Bíblia em que o JESUS em primeira pessoa fala ao seu povo.

 

            Todo o ateísmo, em toda a vertente possui um cerne: o homem como deus de si mesmo. Israel até hoje não encontrou nem atinou ao milagre na manjedoura firme em seu ateísmo pontual – JESUS.

 

            Os magos estrangeiros entraram em Jerusalém resolutos do nascimento do Rei dos judeus, porque desejavam que o Rei dos judeus fosse o rei da vida deles.

 

            Se houver esse desejo, a Bíblia será sua “buena estrella” a levá-lo a viver o milagre da manjedoura, a brilhar e a guiá-lo onde quer que esteja. E não haverá ateísmo que detenha isso.

 

            Paz. 

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