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R E L I G I Ã O
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O NATAL DE PAULO ACORSE
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Paulo Acorse é um fotógrafo, artista que reflete no rosto a bondade de alma de alguém que buscou e encontrou a DEUS. Um adulto que preservou os melhores arrebiques da infância, aquilo que jamais se deveria perder.

            Há nove anos abriu o coração junto com sua esposa para adotar uma criança linda, Julie, de poucos meses. Desde pequenina lhe disseram a verdade, era adotiva. Quatro anos depois DEUS visitou sua casa e sua esposa concebeu outra linda criança, Laura.

            Apesar da alegria, Julie se entristeceu e lhe disse que, como Laura, queria ter saído da barriga da mamãe. Agora seria a segunda filha, a secundogênita adotada. Isso lhe cortou o coração, porque se tratava de uma dor profunda, a dúvida do amor que repousa em seu coração.  

            O amor é a maior força que existe, sobretudo quando direcionada a uma criança, vem com força e gosto. Horas sem dormir, plantão, insônia, pediatra, a velha luta para escolher o nome, o registro do sobrenome do casal, o dilema de saber até onde deixa ou limita, um esforço emocional e físico em que o momento de dor e aperto só a alimenta.

            Quanto mais um casal sofre com um filho, mais ama. E assim Julie foi gerada no coração de Paulo e sua esposa, um lugar em que o sangue passa, mas só a essência entra.

            Um dia DEUS visitou o ventre de sua esposa e Laura nasceu. Mas anos atrás ELE visitara Paulo quando viajava tentando encontrar a pequenina recém nascida que se chamaria Julie, reclusa num orfanato, porque desconhecia o caminho.

            Um ônibus surgiu do nada e foi à sua frente, lhe guiando por vários quilômetros até encontrar o lugar. Paulo vagava como os Magos do Oriente. Como eles, sabia que a criança nascera, mas não onde estava.

            Então o mesmo DEUS que enviou uma estrela aos magos, enviou outra ao Paulo, grande e com quatro rodas e, assim, as duas crianças foram achadas: JESUS e Julie.

            A Bíblia diz que os magos se alegraram sobremaneira, Paulo também; que os magos abriram seus tesouros - ouro, incenso e mirra -, Paulo também abriu o maior tesouro que possuía: a sua vida, as suas forças econômicas e emocionais, enfim, tudo o que ele tinha. Quanto maior o preço, maior o amor; quanto maior a dor, maior o amor.

            Natal também é a história de uma criança que não foi criada pelos pais verdadeiros, JESUS.

            José e Maria foram ao templo para a festa em outra cidade, voltaram, achavam que JESUS vinha com outros familiares. Retornaram em desespero e o viram no templo argumentando com os sacerdotes e, argüido pelos “pais” porque fizera aquilo, ficara, retorquiu que cuidava das coisas do seu PAI.

            Certa feita JESUS pregava numa casa. Sua mãe e irmãos mandaram chamá-lo. Veja como deixou claro quem era seu PAI – Mateus, capítulo 25, versículos 46 a 50:

            “E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.”

            JESUS foi duro com sua mãe e irmãos porque ao invés de o ouvirem o interromperam enquanto fazia a vontade do PAI. Observe que quem fizer a vontade do PAI dele é seu irmão, irmã e mãe, mas nunca pai, porque seu único PAI é o que está nos céus – palavras de JESUS em Mateus, capítulo 23, versículo 9:

            “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus”.

            Isso quer dizer que o Natal é a história de uma criança criada pelos pais adotivos, JESUS, assim como Julie, é a festa de todas as crianças e adultos que descobrem que o verdadeiro é único pai é o PAPAI DO CÉU.

            Paz.

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