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R E L I G I Ã O
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CRISTÃO BORBOLETA
Excepcionalmente por Pr. Hélder Rodrigues de Souza

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8.32) 

         O sentido da libertação se dá apenas quando a verdade é conhecida, vivida e experimentada. Não no sentido conceitual, mas prático, ou seja, quando a verdade se entranha no seu ser. O judeu, por exemplo, compreende a sabedoria como um princípio eminentemente prático, é o conhecimento colocado em ação.

         Qual o valor de um tesouro que não se pode resgatar?

Conhecimento da verdade + ação = sabedoria 

         Para se conhecer a verdade declarada por Jesus é necessária a revelação de Deus, que significa tirar o véu. Após a revelação, vem o entendimento. Com o entendimento nasce o conhecimento e este, alicerçado na confiança, gera a fé, a qual abre as portas para a manifestação divina. 

Revelação => entendimento => conhecimento => fé = manifestação divina 

         Só podemos compreender as coisas espirituais se Deus abrir os nossos olhos. Por tal razão o apóstolo Paulo declara que "a fé vem pelo ouvir, ouvir a Palavra de Deus" (Rm 10.17), pois é por meio da Palavra e do Seu Espírito que o Senhor traz o entendimento aos nossos corações.

         A base de nossa fé, que é um dom, (Ef 2.8) está alicerçada na Palavra, e quanto mais a conhecermos mais a nossa fé será alimentada.

         Note a relação intrínseca da revelação, entendimento, conhecimento e fé. Se o conhecimento só tem valor quando colocado em prática, então cabe ao cristão o compromisso de renovar a sua mente com as verdades divinas. Assim, é Deus quem iminentemente efetua em nós a libertação, contudo, isto não nos isenta da ação, do suor, da dedicação, do compromisso, da persistência.

         O ciclo natural de uma lagarta é o transformar-se numa linda borboleta e, para tanto, é preciso romper o casulo, o que demanda muito esforço. Muitos cristãos ainda estão como lagartas, não por falta de fé ou revelação, mas por falta de atitude: ação.

"Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." (Tg 1.22).

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