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R E L I G I Ã O
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 /  F E V E R E I R O  /  2 0 0 9

A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL E O PROFETA ELIAS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            A perspectiva neste ano, 2009, para o crescimento econômico mundial é de 0,5%. Ao comparar-se com a de crescimento populacional, infelizmente, ter-se-á a “estória” de dois economistas que a ONU enviou para analisar a perspectiva dos estragos da fome.

            Um era otimista e outro pessimista. O otimista chocado exclamou: do jeito que está terão de comer as próprias fezes. O pessimista redarguiu: e não haverá para todos.

            Poderia ser piada, se não fosse real. Mais pessoas morrerão de fome neste ano. O drama da fome, da crise, e seus picos de sofrimento, não afiguram novidade.

            Elias, além de profeta israelita, é o símbolo dos profetas no antigo testamento. Para se entender o seu peso, muitos anos depois, quando veio o MESSIAS, JESUS, este foi ao monte e o transfigurou enquanto orava, o chamado monte da transfiguração. Lá lhe apareceram Moisés, simbolizando a lei, e Elias, os profetas.

            Moisés morrera, mas vive diante do TODO PODEROSO. Elias, sequer morreu. Foi trasladado, levado vivo, na dimensão que os homens experimentam aqui, levado vivo numa carruagem de fogo ao céu, à presença do DEUS de Israel.

            Elias entregou o recado ao rei de Israel de que os céus seriam fechados e não haveria chuva. DEUS lhe enviou ao ribeiro onde foi sustentado por corvos que lhe traziam pela manhã e pela noite pão e carne.

            O ribeiro secou e o ALTÍSSIMO lhe enviou à casa de uma viúva no Libado, Sarepta então, para ser sustentado por uma viúva pobre. Ao chegar a mulher saia a buscar gravetos para fazer o último bolo e morrer, ela e o filho, visto que só havia um pouco de azeite e um punhado de farinha.

            O profeta lhe manda fazer o bolo sim, mas primeiro para ele, Elias, e depois para ela e o filhos, porque pela palavra do DEUS TODO PODEROSO a farinha não acabaria da sua tigela e o azeite não secaria da sua botija enquanto houvesse seca.

            E assim foi, dia a dia, sobrenaturalmente o azeite e a farinha se multiplicavam, sustentando a viúva, seu filho e o profeta.

            Esse Elias presenciou a provisão sobrenatural diária em meio ao caos. Dada  importância do texto e este momento, considerando que muitos aguardam se atingidos pela gigantesca onda maldita da crise de especulação e ganância desenfreada, se já não foram, transcreve-se estudo de um estudioso das escrituras, LUCIANO ROBERTO PEREIRA NUNES, homem como você, o qual, preocupado com você, debruçou sobre o texto de I Reis, capítulo 17:

“A reflexão sobre o ministério de Elias é um exercício para a fé do cristão.

            Já tratei sobre a experiência de Elias de viver pela fé, no que tange ao sustento material em meio à crise provocada pela grande seca na região de Israel e arredores.

            O ponto alto da história não é simplesmente constatar a fidelidade de Deus em suprir Elias no momento difícil, mas é perceber os meios que Deus escolheu para sustentar o profeta. Parece paradoxal – para esta empreitada Deus escolheu, contrariando a naturalidade das coisas, corvos e uma viúva.

            Normalmente os corvos trazem alimentos somente para seus filhotes e as viúvas que são as que necessitam de ajuda, principalmente naquele contexto social. Mas Deus, ao escolhê-los como agentes para sustentar Seu servo Elias, transformou-os em fontes de sustento e abrigo.

            Curiosamente são estes os meios escolhidos por Deus. Do ponto de vista humano, são meios improváveis e fracos. Para Deus, demonstração de poder em transformar o fraco em forte.

            A escolha destes agentes por Deus deixa claro que, mesmo havendo intermediários, Deus é o único que merece receber a honra e a glória quando o milagre acontece. Nós, homens, em geral atribuímos a causa do milagre aos meios utilizados por Deus para abençoar-nos e damos glórias a eles! Ou, então, desprezamos os meios de Deus e requeremos a glória para nós mesmos.

            Deus sempre levantará meios para o nosso socorro. Muitos deles são estranhos ou inesperados e bem diferentes dos que nós escolheríamos. No entanto, é necessário ressaltar uma necessidade importantíssima: ter a reação correta perante a crise.

            Muitas pessoas sucumbem à crise porque não conseguem dialogar com os meios de Deus ou não acreditam neles. Muitos esperam um agir sobrenatural de Deus sem uma contrapartida espiritual encabeçada pela esperança sobrenatural.

            As nossas reações são humanas e pessimistas como, a princípio, a viúva reagiu: "... a fim de que o comamos, e morramos..." (v 12); ou egoístas: "... não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha na vasilha e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir prepará-lo para mim e para meu filho..." (v 12).

            Deus espera de nós uma fé do calibre da fé de Elias e da viúva quando eles resolveram falar e agir com fé: "Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho. Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra. Ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeram, ele, e ela e a sua casa, durante muitos dias" (vs 14-15).

            Eles venceram a desesperança e a incredulidade! O resultado não podia ser outro: "Da vasilha a farinha não se acabou e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que Ele falara por intermédio de Elias" (v16).

            A crise econômica mundial existe, mas Deus é capaz de levantar meios para sustentar-nos na crise.

            Você crê nisto?

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