Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

R E L I G I Ã O
1 1
 /  J A N E I R O  /  2 0 0 9

A FAIXA DE GAZA E A SUA ALMA
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Dizer que há meia dúzia de cabeças duras de cada lado da faixa de Gaza é pouco para explicar a guerra na faixa de gaza e, mais, o porquê sempre subjaz latente, com picos esporádicos. Irã, Síria e o radicalismo do mundo árabe estão envolvidos aguardando a explosão de um barril de pólvora incontrolável para uma guerra total. Se Israel “pisca” o olho, as bolsas do mundo inteiro caem; se entra em guerra, a expectativa de uma guerra total assola o mundo.

            Por uma razão simples. A guerra em Israel irromperá e se irradiará a todos os lugares do mundo. Aqui na América do Sul, um lugar tão “lejano”, a Venezuela já expulsou o embaixador de Israel. Conquanto o fez por dislate ou desconchavo de Hugo Chavez, a tensão anti-semita segue firme, sobre controle instável e pulsa.

            O receio é que o fogo se espalhe. Porque é tão forte a aversão aos judeus? Arrogância, dinheiro, manipulação talvez explique em parte, mas não o todo. Há o testemunho da dimensão espiritual para a qual a nação israelita foi erigida por DEUS.

            Uma nação tão pequena detêm quase vinte por cento dos prêmios Nobel. David Fromkin, no livro “Paz e Guerra no Oriente Médio” desvela que os judeus encabeçaram movimentos como dos comunistas “bolcheviques” na URSS, dos “jovens turcos” que governaram de fato o antigo império otomano, dominavam o comércio em Bagdá após a primeira grande guerra mundial, quando se tratava de lugar sem lei nem governo, na época da divisão do despojo da primeira guerra mundial.

            Que se dirá hoje. A mídia, os bancos, o universo cinematográfico, as joalherias estão nas mãos dos judeus. Não se trata apenas da pujança financeira. As grandes descobertas científicas e sociológicas que revolucionaram o mundo passaram por neurônios judaicos: Isaac Newton, Albert Einstein, Karl Max.

            O Brasil recebeu a primeira sinagoga judaica nas Américas em Recife, Pernambuco. Expulsou aqueles judeus que partiram e fundaram nada menos que Nova Iorque, a capital do mundo. Enfim, ame-os ou odeio-os, mas a importância da realidade judaica é incontestável, porque porta um testemunho espiritual afeito à sua alma.

            Seja ateu, agnóstico, budista, hindu, todos se deparam com os descendentes de Isaque, filho de Abraão e Sara, e seu filho Jacó, neto de Abraão, a quem DEUS transmudou seu nome para Israel, pela arte, pela economia ou pela guerra.

            DEUS ama os palestinos, os árabes, os ateus, os hindus, os que amam e os que odeiam Israel, aliás, a história de JESUS é a do DEUS que morreu a favor dos seus inimigos, posto que todo o que peca é inimigo de DEUS e todos portam o gérmen maldito do pecado, introjetado em Adão e Eva no Éden e espraiado a toda a raça humana, numa genética maldita. Todos pecaram e foram destituídos da glória de DEUS e, assim, por natureza, são filhos da ira, salvo pela redenção em JESUS aos que crêem.

            E daí, qual a relação do amor de DEUS com a inquestionável relevância de Israel? Os judeus mataram JESUS, foram homicidas. Inexiste na lei judaica dispositivo que puna de morte quem se declare MESSIAS, FILHO DE DEUS, pois se houvesse o MESSIAS não poderia fazê-lo, pois violaria o que ELE mesmo estipulara, então DEUS se contradiria.

            Apesar do homicídio, ou melhor, confirmado o homicídio, cumpriu-se as Escrituras, a profecia de Isaías capítulo 53 lavrada 600 a.C., e do versículo 10 do capítulo 6 do mesmo livro, alusiva a um povo que ouve, mas não escuta, vê, mas não enxerga. Eis a realidade espiritual de Israel, um povo que profeticamente não consegue vislumbrar o MESSIAS, JESUS, abrindo dessa forma, por mistério de DEUS, o tempo profético para salvação dos gentios, que é este, o presente tempo.

            E mais, a despeito de matarem o MESSIAS, JESUS, Israel cumpriu a profecia de que O rejeitaria e segue como relógio de DEUS para humanidade. Basta olha-lo e meditar nas Escrituras para situar em que momento se está para a contagem regressiva do juízo final, para a consumação dos séculos.

            Por mais que não se queira, Israel é um sinal, um alerta ao mundo de que se faltam motivos para riso, sobejam para preocupação. O Carnaval pode trazer alegria momentânea, fugaz na toada da cantora Marina Lima, mas a faixa de Gaza e a história de Israel vociferam que há algo profundamente errado e fora de lugar no mundo.

            Árabes e judeus são povos irmãos. O mesmo pai, Abraão, mães diferentes, Sara e Hagar. Esse é o cerne da cizânia, briga de irmão, a pior que existe arraigada por milênios. O resto é nota de rodapé.  No monte aonde Abraão foi sacrificar Isaque, filho de Sara, os árabes crêem que ali foi levado Ismael e por aí segue o rosário de intrigas, o que em negada derroga, ao contrário, confirma o viés espiritual de Israel, como sinete de DEUS.

            DEUS ama árabes e judeus. O sangue de JESUS tem poder salvar árabes, judeus e tantos quantos crerem e se entregarem a JESUS, como o caminho, a verdade e a vida.

            Como relógio de DEUS, o ressurgimento do Estado de Israel é o cumprimento da profecia de Isaías, versículo 8, capítulo 66: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos."

            Sim, num só dia nasceu a nação de Israel, em 14 de maio de 1948. Contudo o maior sinal está por vir, aliás, o último, o que encerrará todas as eras, divisando entre os que irão à glória eterna e à perdição eterna, a saber, a segunda vinda do MESSIAS, JESUS, referida por ELE mesmo em Mateus, capítulo 24, versículos 32 e 33:

Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.

            A “figueira” é Israel e o termo “ELE” refere-se ao próprio JESUS, uma vez que o capítulo 24 de Mateus esmiúça a segunda vinda de JESUS conforme sua dicção.

            O atual conflito cinge-se ao cumprimento de outra profecia. Não se alçou a paz na Palestina porque não se chega a um acordo sobre Jerusalém. Nas tratativas adernadas, israelitas e palestinas cederam, se esforçaram mutuamente, até a questão de Jerusalém ser posta na mesa. Ai todo o feito repetidas vezes vai ralo abaixo. Veja esta profecia – Zacarias, capítulo 12, versículo 3:

"E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra."

            Não e para isso que se está encaminhando? E para você, o que importa na faixa de Gaza? A paz? Sim, mas não a paz que o mundo dá, mas a paz da salvação eterna mediante o novo nascimento pelo poder do sangue de JESUS, mediante a eficácia do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, poderoso a transformá-lo em nova criatura.

            Porque o que é nascido de carne e da vontade da carne é carne, mas o que é nascido do ESPÍRITO DE DEUS é guiado pelo ESPÍRITO DE DEUS – Romanos, capítulo 8, versículo 14 – e, assim, é filho de DEUS.

            Judeus e árabes que morreram sem JESUS perderam suas vidas para sempre. Entretanto, Israel, como fato histórico e espiritual, é o relógio de DEUS para você, da oportunidade para a salvação da sua alma que se esgota, diga-se, a única coisa que você possui.

            Shalom.            

Leia outras colunas sobre Religião ==> CLIQUE AQUI

A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO COLUNISTA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A SEU AUTOR E AO PORTAL BRASIL


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI