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R E L I G I Ã O
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O ABORTO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Hoje é 18 de janeiro de 2009, domingo, e pela manhã levei minha esposa ao hospital e descobri que ela sofreu aborto natural, de um embrião de 5 semanas. Sabíamos da gravidez e de algo não ia bem, mas não esperávamos esse desenlace.

            Lembrei a frase do ministro Eros Grau do STF, ao afirmar que aquele pequeno ser já era parcela da humanidade, e insistia nisso quanto discutia sobre o uso de células tronco para pesquisa científica.

            O Salmo 139 afirma que a vida é introjetada por DEUS no momento da junção do óvulo com o espermatozóide. Toda a conversa sobre a viabilidade como condição de verificação do início da vida afronta o “manual” daquele que criou todas as coisas, as quais por sua vontade vieram a existir. Quem passa por essa experiência sabe com as entranhas da alma que a vida iniciou com a concepção.

            E a pergunta, por que DEUS permitiu isso? Pelo mesmo motivo que permitiu a cruenta morte de JESUS, no maldito moedor de carne humana. Por causa do pecado. Os pecados de cada um contribuem à proliferação da carcoma e da morte. O salário do pecado é a morte e o hospital, com todo o carinho digo isto, na perspectiva espiritual, é o check-in de pagamento das obras do homem caído desde o Éden.

            Pensei na minha filha de um ano e cinco meses. Desde pequena lhe digo: quem fez você foi JESUS, porque ELE é a vida, e eu, o papai, e a mamãe somos co-adjuvantes, privilegiados de participar. Mas o ator principal é JESUS. Ensiná-la a amá-lo, amar JESUS, mais que a mim e a mamãe, e a todas as demais coisas, é minha única ocupação paterna.

            JESUS disse que quem buscasse em primeiro lugar o reino de DEUS e a sua justiça teriam todas as demais coisas acrescentadas. Depois DELE, tudo é secundário na acepção absoluta da palavra.

            Há pouco ela aprendeu a falar “TETUS” – JESUS -  e, a mandar beijinhos para ELE, que a ama tanto. 

            Numa cidade pequena no interior de São Paulo, minha filha, num passeio de fim de tarde com sua titia, perpassou a porta de uma igreja recém instalada num antigo galpão, momento em que ouviu cânticos espirituais de adoração e irrompeu para dentro, sentando ao lado de outras crianças.

            Essa foi a maior alegria que tive nas férias. Mais que dinheiro, prata, ouro, e todo o cargo e status que ela venha a angariar, tal disposição me preenche mais que tudo isso. O grande rei Davi e fez e cantava o Salmo 122, versículo 1: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do SENHOR."

            Minha filha sente a alegria do rei Davi e seguirá assim, grudada numa casa de adoração a outra até adentrar no Tabernáculo eterno do DEUS PAI, na morada do ALTÍSSIMO.

            E o embrião? Pelas Escrituras as crianças pertencem a JESUS. Basta iniciar um cântico espiritual que minha filha estende as mãozinhas para o céu. O papai aqui a ensinou que existe alguém doce lá chamado “TETUS”, conforme sua dicção. Depois DELE, o que vier é resto. A única coisa que o homem tem é a sua alma. JESUS disse que o que adiantaria o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

            Assim, na condição de parcela da humanidade, esse embrião, meu filho ou filha, DEUS o sabe, foi para JESUS que o fez. Salomão escreveu em Eclesiastes, capítulo 4, versículo 3: “E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol”.          

            Mary Baxter é autora do livro “A Divina Revelação do Céu”, que seria sua experiência espiritual de visualizar a dimensão da morada do ALTÍSSIMO, o lugar do culto eterno, enfim, o céu. Não sei se é verdade ou não. Paulo, o apóstolo, foi arrebatado e viu coisas inefáveis. Talvez Mary tenha visto o que viu. Sua narração é possível a lume das Escrituras, o que não significa ser verdade. Mas se não for assim, será algo parecido.

            Numa centelha da sua visão, ela viu dois anjos que desceram com um cesto a buscar uma mórula, que é o estágio de desenvolvimento do embrião em que aparece uma amora. O puseram num cesto é o levaram diante do trono de DEUS.

            Por causa da luz e da glória do lugar, não via o trono nem quem estava assentado nele, mas sabia que o trono de DEUS estava ali e DEUS assentado nele e via o cesto diante do trono. Então viu as mãos de DEUS tomarem a mórula formando um homem adulto.

            Curiosidade, as crianças mortas fora do estágio embrionário e de feto eram levadas a um jardim cheio de animais, árvores, flores e, um detalhe, cadeiras para as crianças feitas em madeira. A autora não menciona isso no livro, mas com certeza, se verdade, trata-se da obra de uma alusão ao carpinteiro JESUS.

            Não sei se meu filho ou filha, a quem DEUS levou, passou por esse processo, mas sei que foi para a casa do PAPAI DO CÉU e, mais, que ele ou ela não virá a mim, mas eu irei a ele ou ela, por causa da salvação que deflui unicamente do sangue de JESUS. Foi isso o que Davi disse em II Samuel, capítulo 12, versículo 23 a respeito de seu filho que DEUS levara.

            Não sei se PAPAI DO CÉU moldou meu filho ou filha, ou se segue o estágio embrionário no jardim, desenhado com cadeiras de madeira para as crianças. Mas sei que está feliz, porque entreguei minha vida, minhas emoções e o que sou a JESUS, noutra dicção, eu sou de JESUS.

            Se estivesse aqui, papai o ensinaria ou a ensinaria a falar “TETUS”, a dar beijinhos para o céu, levaria ela ou ele ao templo para ouvir cânticos espirituais e aprender histórias de JESUS.

            O que eu tento ensinar aqui a minha de um ano e cinco meses, ele ou ela já sabe. Que o verdadeiro papai é o PAPAI DO CÉUS – Mateus , capítulo 23, versículo 9 - , que não há nada mais doce que o nome de JESUS, e que o lugar aonde os santos congregam é o lugar onde jamais se deve abandonar.

            Paz.

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