A cura, por Bruno Aníball Peixoto de Souza

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A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores." Provérbios, capítulo 10, versículo 22.

O trecho acima pinçado das Escrituras soa contraditório, vazio e sem sentido. Como uma bênção pode trazer dores?

A Bíblia é a coletânea de livros espirituais ditado não por espíritos, almas, seres espirituais, homens, criadores de fábulas, mas talhado pela boca do TODO PODEROSO, criador dos céus e da terra. Isso separa a vida eterna da morte eterna, o céu do inferno, a verdade de fábulas, crendices e mentiras satânicas disponibilizada em variadas nuances e matizes.

Se no direito, todo dispositivo significa núcleo de comando impositivo, ainda que aparentemente desprovido de sentido, a despeito de “erro” ou “falha” do legislador, AQUELE, que sustenta todas as coisas pela poder de sua palavra, manifesta propriedade cabal no que diz.

“A benção do SENHOR é que enriquece”. Portanto, em sentido contrário, o termo revela que há outras “bênçãos” que não enriquecem porque trazem dores. Logo fictícias, engodo, embuste aptas a iludir momentaneamente, até que a dor remova o engano, lhe desnude a essência cruel, cínica.

Todas as religiões oferecem vantagens, ao menos aparente, infelizmente com consulta aos mortos, santos ou não, e veneração ou adoração às imagens, tudo o que Escrituras expressamente vedam desde os Dez Mandamentos revelados à Moisés no monte Sinai.

Então o devoto, religioso, busca na idolatria ou na consulta aos mortos sua benção ou graça. Frise-se que a consulta a qualquer morto é vedado, bem assim, veneração à qualquer imagem. Seguem alguns dos vários textos bíblicos afeitos – Êxodo, capítulo 20, versículos 3 e 4; Deuteronômio, capítulo 18, versículos 10 a 12:

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.”

“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”

A proibição é incisiva, pois em tais práticas se adentra ao reino das trevas, se adora demônios, e a envergadura do cinismo satânico é vasta. Daí a brincadeira maldita com o sofrimento das pessoas, das almas, com ”bênçãos” malditas.

O devoto "A" paga promessa a santos – entenda-se, alguém que morreu sem entrar no mérito se era bom ou não – para obter “graça”, a cura de uma dor nas costas que não lhe deixa em paz, rouba-lhe sono, não lhe deixa saborear a vida, um jantar de fim de ano, a festa de aniversário de um neto.

O devoto "B" porta leucemia. Os médicos o desenganaram. Fez e pagou promessa a um dos inúmeros santos ou entidades, conforme a religião.

Fato é que o procedimento é o mesmo: buscaram a cura por consulta a mortos e adoração a imagens, quando não a entidades ou deuses de outras religiões.

Ambos se encontram para receber a “graça” num mesmo lugar ou em lugares diferentes. Cada um carregava um encosto, um demônio ou casta de demônios, conforme a maldição hereditária ou o tipo de invocação maligna feita, diga-se, na grande maioria sem consciência disso, e, assim, encontram alívio passageiro, ou seja, os respectivos demônios deixam de atuar naquelas áreas.

Agora o devoto "A" voltará para casa feliz pelo alívio nas costas, mas incauto quanto a um novo mal que lhe devora a higidez da estrutura sanguínea, a leucemia e o demônio ou demônios por ela responsáveis.

Por sua vez o devoto "B" comemorará bom resultado no próximo exame de sangue, no qual seu médico estupefato não conseguirá lhe explicar como a composição do sangue voltou ao normal, como seus componentes fluem bem, momento em que começará a sentir uma fisgada nas costas, a crescer até lhe olvidar por completo a breve alegria pelo fim do sono, pelo arredio ao dormido.

Os demônios do A foram para B e os do B, para A. E assim que o diabo brinca com as pessoas manuseando religiões mascaradas por bondade, mas que nada têm de DEUS. Como o propósito do diabo é matar, roubar e destruir, conquanto ocultos e incubados, seu fito virá à luz, ou pior, com a dor.

A benção do SENHOR é que enriquece e não traz consigo dores, porque as outras traem.

JESUS é o caminho, a verdade e a vida. O caminho porque sem ELE o homem se envereda por tantos dogmas mentirosos e ardis do diabo, o pai da mentira; a verdade porque quando se caminha NELE se mergulha na verdade; e vida, porque quando se caminha Nele, a luz da verdade resplandece e o corpo, a alma e o espírito são inundados pela vida, noutra dicção, são curados.

Buda morreu, Confúcio morreu, os santos morreram. Mas JESUS ressuscitou e, vivo, assentado está à destra do PAI. JESUS difere de todos os outros porque o seu sepulcro está vazio e, infelizmente, disponível a quem não crer NELE. Isaías assim advertiu – Isaías, capítulo 8, versículo 9:

“Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?”

JESUS vive, e os que o amam conhecerão suas palavras, nelas viverão e nelas encontrarão a vida eterna, a cura.