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R E L I G I Ã O
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NATAL - 2009
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Uma criança que dividiu a contagem do tempo em AC – antes de CRISTO – e DC – depois de CRISTO, um menino cem por cento homem e cem por cento DEUS, um milagre vaticinado em Gênesis e em todo o Velho Testamento, JESUS, o zênite, ápice e cumprimento das profecias, isso é o Natal, o maior fenômeno espiritual que a Terra experimentou.

            A palavra, o verbo com poder de chamar à existência tudo o que há em forma de bebê, duas pernas, bracinhos, nariz, boca, lábios, enfim, DEUS numa fragilidade difícil de conceber e, mais, aquele que chama todas as estrelas pelo nome escolheu uma para guiar os magos do oriente até sua manjedoura, porque o aqui reside o mistério do verdadeiro Natal – a intimidade com JESUS – prescrita no versículo 14 do Salmo 25: “O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança”.

            Não há registro da origem desses magos, exceto que conheciam as Escrituras e as profecias sobre o MESSIAS e, sobretudo, coração aberto e disposição à sensibilidade para ver o que passaria despercebido em Jerusalém, a capital, o centro do poder, cidade da liderança, dos doutos, dos sacerdotes que nada viram nem se atinaram ao milagre na manjedoura, exceto os magos e alguns pastores no campo.

            Mas os magos que não eram judeus achavam que todos em Israel e Jerusalém sabiam do evento, que a cidade fervia com o nascimento de seu REI. Não foi assim. Herodes os recebeu, se alarmou com a possibilidade da instalação de um novo reinado, confirmou dados com os sacerdotes e, assim, traiçoeiramente, planejou matar o menino após a localização pelos magos, com a desculpa de também “adorá-la” – Mateus capítulo 2, versículos 1 a 19:

            “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: “E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel”. Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera. E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz: Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, e não querendo ser consolada, porque já não existem. Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do SENHOR apareceu num sonho a José no Egito, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino.”

            Perceba-se que os sacerdotes conheciam as Escrituras, foram instituídos por DEUS a tanto, mas no nascimento MESSIAS FILHO DE DEUS não o viram, nem o visitaram e ainda municiaram Herodes com informação da cidade, contribuindo, ainda que sem querer, intentasse estender a mão contra o filho de DEUS.

            Os magos procuraram Herodes para obter detalhes, informações que os judeus gozavam. Interessante que nenhum sacerdote se dispôs a segui-los, a despeito de tantos anos se preparando para esse encontro. Foram os mesmos que anos mais após mataram JESUS.

            Os magos se desinstalaram, deixaram sua terra em busca do REI dos judeus, a esperança de salvação; os sacerdotes estavam em Israel, Jerusalém, próximos de Belém e não se deram o trabalho demover, ensimesmados, instalados no próprio pecado e refratários ao reinado do Messias, JESUS.

            O verdadeiro Natal é o desapego, o desprender, o apear-se do comando da própria vida, a fim de entronizar um novo rei no trono da existência, porque JESUS veio libertar o seu povo dos seus pecados consoante predito por um anjo em Mateus, capítulo 1, versículo 21, tornando-se senhor e salvador dos que lhe pertencem.

            Os magos o adoraram, ajoelharam-se, trouxeram presentes, deram-se a si mesmos e o melhor que tinham, percorreram longa distância, sequer eram judeus, abriram mão do conforto porque queriam JESUS como REI sobre suas vidas e, assim, desfrutaram um momento precioso de intimidade.

            A despeito da envergadura, o “Natal” segue fazendo barulho, travestido de religiosidade como a pomposa roupa dos sacerdotes israelitas, mas provido de uma intimidade para poucos, assim como foi em seu nascimento. Os sacerdotes deveriam ter seguido os magos, mas não o fizeram, porque a intimidade do SENHOR é para os que o temem, é para os que a querem.

FELIZ NATAL!

PAZ!

Esse é o verdadeiro espírito do Natal.

Paz. 

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