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R E L I G I Ã O
1 8  /  O U T U B R O  /  2 0 0 9

A IMPUTABILIDADE ESPIRITUAL
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            No direito há a imputabilidade penal, o período em que o jovem não responde por seus crimes. Aparentemente há outra, a imputabilidade espiritual na infância, e isso por dois indícios: a) Salomão em Eclesiastes, capítulo 4, versículos 2 e 3, afirma que mais feliz, mais bem-aventurado é o se foi antes de nascer, porque não viu as más obras opressoras que se praticam debaixo do sol, ou seja, o ser humano iria da dimensão física, salvo física e espiritualmente deste mundo; b) às crianças pertence o Reino dos Céus na dicção de JESUS. Logo, apesar de pecarem também, pois não há ser humano que não peque, as crianças não respondem como os adultos.

            ”Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai" (I João, capítulo 2, versículo 13). Ante o exposto entende-se que o apóstolo João escrevera a garotos que rompera a fase da imputabilidade, mas se insurgiu e venceu o Diabo e o pecado, porque conheceu o DEUS PAI pela palavra viva e revelada - JESUS.

            Eis a motivação do apóstolo João ao escrever-lhes, ante a afeição â vontade de DEUS por amor, em contraponto aos que se revolvem nas sujidades das concupiscências da carne e do mundo e por isso o amor do PAI não está neles.

            A explicação para a imputabilidade espiritual, melhor, o período em que as crianças não sofrem os efeitos da morte eterna pelo pecado, o banimento final e eterno da presença de DEUS, enfim, o porquê reside no Salmo 139, no mistério de que toda a criança, sem exceção, é feita e entretecida de modo maravilhoso pelas mãos de JESUS no ventre da mãe. São pãezinhos que trazem o calor da bondade do DEUS altíssimo, até que o pecado e o diabo os deixem frios e bolorentos.

            Qual a idade referencial para o fim da imputabilidade espiritual? A Bíblia deixa pistas. Ezequias foi um rei maravilhoso da casa de Judá, a quem se queimou incensos porque deixou saudade. Manassés, seu filho, subiu ao trono com doze anos de idade e fez Judá errar mais do que todos os povos, aos quais o DEUS de Israel expulsara ante Israel e pelas mãos de Israel, pelo que foi levado ao cativeiro, onde se humilhou a DEUS que lhe ouviu e o restituiu ao trono.

            Amon, seu filho, vivenciou os erros do pai, a mudança radical, viu como DEUS o castigara por sua maldade. Subiu ao trono com vinte e dois anos e fez o mal como no longo tempo de perversidade de Manassés, seu pai. Reinou só dois anos e morreu assassinado.

            Então subiu Josias filho de Amon ao trono – II Crônicas, capítulo 34, versículos 1 a 33 – aos oito anos, mesma tenra idade em que começou a buscar ao DEUS altíssimo. Aos 12 começou uma reforma para limpar Judá e Jerusalém da idolatria, saiu de Jerusalém e só retornou depois de purificar a terra.

            Aos dezoito anos decidiu repara o templo de Salomão, oportunidade em que descobriu que no templo havia uma cópia do livro da lei de Moisés, noutros dizeres, até os dezoito anos Josias buscara a DEUS desconhecendo os textos sagrados, desprovido dos livros inicias das Bíblias que estão disponibilizadas hoje - era o que DEUS revelara até então - . Seu referencial eram testemunhos de homens de DEUS como Moisés, Abraão, Davi, Samuel, histórias que ele ouvira, porque não tivera até aquele momento a “Bíblia” de então.

            Assim, ao saber, determinou que o livro fosse lido diante dele e, em após, rasgou suas vestes por humilhação a DEUS, uma vez que os pecados de seus antepassados trairiam a ira de DEUS ao seu povo, pelo que mandou consultar à profetisa Hulda por ele e pelo remanescente de Israel face às palavras daquele livro.   

            DEUS lhe respondera que trairia sua ira sobre aquele lugar, mas como ele, Josias, se humilhara diante de DEUS, chorara, rasgara suas vestes por temor e tremor, o ALTÍSSIMO não faria aquilo em seus dias, de forma que desceria em paz à sepultura.

            Resoluto, como desde os oito anos de idade em plena inocência, Josias determinou promover a festa da Páscoa, conclamando Judá e Israel a que se arrependessem de seus maus caminhos e buscassem de coração íntegro ao DEUS de Israel, a fim de afastar a ira de DEUS e alcançar salvação à geração futura. E mais, insuflou o povo a que fizesse aliança com DEUS.

            Desde os dias de Samuel, o profeta, portanto desde Davi e de Salomão nunca se viu uma festa da Páscoa como a do rei Josias.

            Jovens assim entusiasmavam o apóstolo João a escrever-lhes.

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