Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

E S T R A N G E I R I C E S
"Uma estória de amor pelo diferente"

CAPÍTULO XII - 01.12.2010
Por
Juliana Ximenes (*)

Nessa época tivemos nossa primeira conversa “falada”. Era algo que cogitamos nos anos anteriores, mas nunca acontecia. Foi estranho e “incompreensível” – o sotaque dele só perdia em “ininteligibilidade” para o sotaque dos coreanos. Eu gostava dele...fato. E contra fato não há argumentos.

O que que eu ia fazer a respeito disso? Racionalmente, como dito, eu não queria mesmo passar pelo processo de apaixonar-me (de novo)... muito menos virtualmente, menos ainda por um paquistanês, e muitissíssimo menos ainda por um muçulmano. Só que eu resolvi falar... Afinal, não tinha nada a perder e, cortando o mal pela raiz, em pouco tempo essa história teria passado.

“Abri a boca e falei” (ou melhor, digitei): “queria te dizer uma coisa e te pedir uma coisa... algo errado está acontecendo, eu não queria ter que falar sobre isso, mas vai ser inevitável.” E ele: (tenho certeza que já ciente do que estava acontecendo) “- Fala, fala de uma vez, o que está acontecendo?; - O que você está tentando dizer? Pode me falar!” 

E eu falei... tudo! Disse mais ou menos assim: “É o seguinte guri... acho que gosto de você.” Ele replicou: “Eu também gosto de você, e qual é o problema?” Eu: “O problema é que eu acho que não é como amigo, meu gostar está um pouco “diferente demais pra o meu gosto” e está me perturbando... porque eu já sei o que acontece quando a gente começa a gostar desse jeito diferente assim, e não é muito bom, aliás, é bem ruim às vezes, principalmente quando a gente já antevê que vai ser problema!

Ele ficou passado, mais passada fiquei eu com a resposta: (cara de sofrimento dele) “Ohhh, eu sinto muito minha querida amiga... neste momento eu queria poder trocar meu coração pelo seu, só pra que você não precise passar por isso e possa voltar à tranqüilidade!”  COMO ASSIMMMMMMM? Fiquei puta! Muito muito puta! (perdoem a expressão!) Pior que levar um fora é “levar um fora desses”! (virtual ainda! Mas, eu mereci, olha em que eu fui me meter!)

Minha querida amiga????? Vai pra .......... Na verdade, na verdade, eu realmente não queria estar sentindo o que eu estava, e na verdade, na verdade, meu plano era promover um distanciamento e esperar as coisas passarem. E, também, queria que ele fosse compreensivo e me apoiasse na decisão de mantermos uma “distância saudável” por um determinado tempo até que essa confusão que se instalou na minha cabeça se resolvesse.

Mas, no fim foi uma frustração gigantesca quando ele pronunciou (ou digitou) essas exatas palavras e, no fim, após sugestão minha, concordou que ficássemos sem nos falar por uns tempos... Eu queria, mas não queria... Dá pra entender?

continua na próxima quinzena...

Quem é Juliana Ximenes?

PUBLICAÇÕES AUTORIZADAS EXPRESSAMENTE PELA AUTORA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO PORTAL BRASIL
® E A SUA AUTORA


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI