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Ibéria se une à British numa "jogada de marketing" agressiva
Por Alberto Komatsu (*)

A Iberia deverá transportar este ano quase 630 mil passageiros entre a Espanha e o Brasil, um crescimento de 28% em relação ao fluxo de 2010, quando a companhia espanhola transportou 490 mil pessoas entre os dois países.

A expansão da demanda da Iberia para 2011 é proporcional ao seu aumento de oferta. No dia 1º, ela passou a ter 24 frequências semanais entre o Brasil e a Espanha, com o início de três voos semanais entre Madri, Fortaleza e Recife. No primeiro ano dessa rota, deverão ser transportadas 70 mil pessoas.

Em junho, a Iberia vai ampliar sua operação para 27 voos semanais, com a estreia da rota São Paulo-Barcelona três vezes por semana. "O Brasil já é o maior mercado para a Iberia na América Latina", afirma o diretor-geral comercial e de clientes da Iberia, Manuel López Aguilar, também membro do conselho executivo da companhia.

Segundo ele, quando a Iberia estiver com 27 voos por semana no Brasil, a partir de junho, a frota dedicada para a o país oscilará entre três e cinco aeronaves, ou o equivalente a um investimento de US$ 600 milhões. Em até três meses, o acordo de compartilhamento de voos com a brasileira Gol será ampliado para as principais capitais nordestinas.

A Iberia e a British Airways oficializaram no dia 21 de janeiro a sua união e a criação da International Consolidated Airlines Group (IAG). O diretor de vendas internacionais da Iberia, Ángel Valdemoros Llorens, afirma que a partir do quinto ano de operação, a estimativa é a de um ganho de € 400 milhões com a fusão.

"Não posso responder pela IAG, mas desde o início está definido que a nossa estratégia é não se limitar a apenas duas companhias. Vamos olhar boas oportunidades em qualquer lugar, seja em Portugal ou no Brasil", afirmou Llorens, ao ser questionado se a IAG teria interesse na privatização da portuguesa TAP ou se poderia participar de um processo de consolidação no Brasil.

Na semana passada, a TAP informou que o seu processo de privatização deverá ter início a partir de março. O governo de Portugal tem 100% das ações da companhia, mas ainda não está definida a parcela que será colocada à venda. Três potenciais compradores foram apontados pela imprensa portuguesa. Além da IAG, a Lufthansa e a Qatar. Esta última estaria interessada em uma fatia de 40% e já teria manifestado isso oficialmente.

(*) Alberto Komatsu é jornalista em São Paulo.

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