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Marketing: TAM quer abocanhar a "classe C"

Por Alberto Komatsu (*)

A TAM Linhas Aéreas deu ontem mais um passo para alcançar a meta de ter até 20% dos seus passageiros oriundos da classe C nos próximos cinco anos - atualmente essa fatia está entre 6% e 8%. Oito meses depois de iniciar a venda de passagens nas lojas das Casas Bahia, a TAM vai começar a oferecer bilhetes em rodoviárias, iniciativa pioneira no mercado brasileiro, por meio de um acordo com a Pássaro Marron, maior empresa de transporte rodoviário interestadual e municipal do Vale do Paraíba.

A partir de hoje, tem início um projeto piloto de três meses para a venda de passagens da TAM no guichê da Pássaro Marron da rodoviária de São José dos Campos. Em contrapartida, a loja da TAM Viagens nessa mesma cidade do interior paulista, mais outra unidade da capital, vão oferecer passagens da Pássaro Marron.

"Esse acordo faz parte do nosso projeto, anunciado em julho de 2010, de reformular o produto, popularizar a TAM", afirma a diretora de marketing da TAM, Manoela Amaro, sobrinha do fundador da empresa, comandante Rolim Amaro, que faleceu em 2001 num acidente de helicóptero.

Julho de 2010 foi quando a TAM anunciou a parceria com as Casas Bahia. Manoela contou que nessa época a ideia era já ter anunciado o acordo com a Pássaro Marron. No entanto, isso não foi possível por uma questão regulatória do transporte rodoviário, a impossibilidade de uma empresa desse setor fazer a venda de passagens conjugada com o modal aéreo.

O diretor de transportes da Pássaro Marron, Miguel Petribu, diz que foi preciso mudar o objeto social original da empresa, agregando a ele a atividade de agência de viagem.

AIRBUS A319-132, PREFIXO PR-MAI, FABRICADO EM 2002, AQUI FOTOGRAFADO NO AEROPORTO TANCREDO NEVES, EM BELO HORIZONTE-MG. (FOTO/CRÉDITO: FERNANDO TOSCANO, PORTAL BRASIL)

A mudança foi oportuna também porque as lojas da empresa de ônibus, além de vender passagens da TAM, poderão oferecer estadias em hotéis, com o apoio das redes conveniadas com a TAM Viagens. "O meu passageiro vai se beneficiar com a complementaridade, pois agora são duas empresas juntas oferecendo um serviço único", afirma Petribu. Ele lembra que o passageiro de São José pode ir de ônibus para o Aeroporto de Guarulhos (Cumbica) e de lá pegar um voo internacional, por exemplo.

Após os três meses de projeto piloto, a ideia das duas empresas é vender passagens em todas as lojas instaladas no país. No caso da TAM Viagens, são atualmente 79 unidades e o objetivo é fechar 2011 com 200 estabelecimentos. A Pássaro Marron, por sua vez, está presente em 50 rodoviárias.

A TAM negocia com outras empresas de ônibus interestaduais acordos similares ao anunciado ontem. De acordo com Manoela, também sobrinha da presidente do conselho de administração da TAM, Maria Cláudia Amaro, "dá para contar nos dedos das mãos", a quantidade de empresas em negociação, "mas o importante é a capilaridade. Queremos cobrir todo o território nacional".

(*) Alberto Komatsu é jornalista e escreveu esta matéria, originalmente, para o Valor Econômico.

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