O Dia
das Mães é
considerado por
muitos como a
segunda data mais
importante do ano.
Em sua opinião, isso
procede? Se sim, por
que isso acontece?
Datas estão ligadas
a sua
representatividade e
período. O dia das
mães se enquadra
adequadamente a
esses dois aspectos,
pois enquanto no
natal o consumidor
abre seu estímulo
para aquisições
variadas,
adicionados com o
impulso dos ganhos
extras de final ano.
No dia das mães, que
ocorre em um período
já distante dos
gastos iniciais do
inicio do ano,
verificamos que essa
data abre de fato o
ano do consumo por
itens variados para
o setor do varejo,
sendo estimulada
pelos gostos
diversificados de
toda uma família,
como forma de
retribuir em
homenagem a quem de
fato é a grande
executiva da gestão
familiar.
Como
o lojista deve se
organizar para ter
bons resultados
nesta época?
Em primeiro lugar
deve-se ter a
percepção
contemporânea dos
desejos e gostos,
dos jovens aos
adultos, em relação
ao que está valendo
como itens
diferenciados para
que o consumidor
possa ser
impulsionado pelo
conjunto da
embalagem versus
resultado e
satisfação.
Os detalhes desse sonho vêm do estimulo de um marketing, onde em todos os níveis, deve-se estabelecer algo do tipo, quanto vale a vida de quem você ama, valorizando a comunicação verbal, escrita e visual para que convites possam permitir acessos de entradas, surpresas no atendimento e concretizações na forma do como embalar esse sonho, reunindo um momento onde o prazer de comprar valorizará em sentimento o seu destino final.
Lembramos também da importância de podermos atender simultaneamente aos gostos e preços pela oferta com coisas adicionais, tipo suporte a comemoração, que possam completar e “fidelizar”, pela felicidade a mais do comprador e seu destino.
Na parte estrutural dos negócios dependeremos de um planejamento adequado e antecipado, que permita através das negociações uma boa política que garanta diversidade e qualidade dos estoques, preparação do cenário da loja e equipes treinadas e estimuladas para atender seus potenciais clientes, em um ritmo, de harmonia e organização, pela preparação do negócio prevendo a dinâmica necessária ao bom atendimento, diante das expectativas de volume e fluxo de visitação.
Por
ser uma data
“feminina”, muitas
lojas de artigos
voltados ao público
masculino se sentem
“fora do jogo”. De
que forma é possível
o empresário
trabalhar essa
questão?
Nada de "fora do
jogo". Em todas as
datas
representativas, o
que temos é um fluxo
adicional de
clientes circulando
esperando por um
despertar
estimulador para o
consumo, e o que
devemos pensar é no
como fazer para
atraí-los pela
oportunidade de
tê-los passando em
frente a nossa loja.
Políticas
promocionais,
incluindo brindes
ligados a data,
entre outras coisas
trarão um fluxo
adicional as vendas
dos setores não
diretamente ligados
ao interesse de
consumo do momento.
Pensemos que toda data que estimula vendas, faz com que as pessoas se desloquem para compras criando sempre um fator de oportunidade para ampliar seu planejamento inicial, pelo simples fato de que já estando num local de consumo, os consumidores sempre aproveitam para complementar suas necessidades. Para tanto é necessário também estar preparado para provocar esse desejo pelo despertar para que a oferta se conecte com o impulso e decisão de compra do consumidor.
O que
o lojista deve ter
em mente quando o
assunto é plano
sazonal? O que isso
significa? É
necessário criar um
plano de ação para
possíveis sobras de
mercadoria e
estoque?
Se eu for um dono de
restaurante e hoje
servir um franguinho
assado, de certo
que, se subestimar
meu consumo, a
alternativa a ser
planejada para o dia
seguinte estará em
uma saborosa
coxinha. No
comércio, como em
tudo, devemos
estabelecer o
abastecimento da
loja baseado nos
dados históricos, no
crescimento
pretendido e na ação
dos colaboradores
frente às metas e
isso tudo com um
planejamento que
possa atender as
situações, prevendo
soluções diante das
possibilidades de
resultados acima ou
abaixo do
pretendido.
A sazonalidade pode ser previsível, tanto quando em datas previstas pelo calendário comercial ou em decorrência de períodos onde fatores externos possam influenciar as atividades comerciais. Nesses aspectos os pontos chaves de êxito dependem de uma boa competência, planejamento e capacidade do grupo executor, no sentido de poder se anteceder ao que se está sentindo pela percepção dos fatos, suas análises e as conseqüentes tomadas decisões a tempo de atender com mudanças e ajustes ao que originalmente estava previsto.
A capacitação do grupo, sua percepção do mercado e dos clientes serão determinantes para desenvolver a política certa diante das melhores expectativas de respostas.
Todo imprevisível pode ser uma ponte para o previsível quando trabalhado em tempo hábil com criatividade nas idéias, planejamento, definição de metas, qualificação do plano de ações e responsabilidades.