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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
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Exercendo o controle
Por Denise Amaral (*)
 

Cada um é dono de sua própria vida. Responsável por suas idéias e por suas decisões.

Será mesmo?

Muitos agem como se não. São jogados para cá e para lá pelas idéias e opiniões de outras pessoas, pressionados por suas ações, ameaçados por suas posturas erradas, mas convincentes. Alimentam o erro por medo do confronto, cometem o erro por conta de uma personalidade mal estruturada, defendem o erro com base em um caráter preguiçoso demais para moldar e manter um contorno mais forte, de linhas mais retas.

Jovens em formação são as presas mais fáceis para os disseminadores contumazes do comportamento errado, emocionalmente venenoso e socialmente destrutivo. No momento em que mais precisam de material para modelar e definir o tipo de adulto em que se transformarão, são bombardeados por informações negativas e influências deformadas. Muitas vezes sozinhos para decidir o que é certo ou não, o que absorverão ou não, o que adotarão para si como linha de pensamento e parâmetro de decisão, acabam tomando o caminho errado – que é geralmente o mais fácil, o que conta com o apoio das massas (despreparadas demais para conseguir analisar e julgar antes de absorver as enxurradas de maus exemplos que inundam os meios de comunicação).

A repetição do mal não é capaz de transformá-lo em bem, mas é capaz, sim, de tornar insensíveis os corações mais influenciáveis. Cenas e atitudes que deveriam bradar aos céus e escandalizar as pessoas de bem – o que acredito firmemente ser a grande maioria da população do mundo! – são recebidas com assustadora serenidade e perigosa normalidade. O vício sabe ser violento e apaixonado.

Querer exercer controle sobre as próprias decisões é algo que todos queremos. Ninguém gosta de ser manipulado. Mas devemos ser fortes o suficiente para tomar as decisões certas e manter nossa posição firme, mesmo que isso nos custe. Podemos ter que abrir mão de uma situação confortável, mas em longo prazo, não há conforto algum em um colchão recheado de pedras. O que assumimos hoje começa imediatamente a lançar raízes, a lançar seus galhos, e produzirá seus frutos estação após estação. O que plantamos hoje colhemos amanhã. Esta lei da natureza ninguém conseguiu mudar.

Existem pessoas que tentam enganar a si mesmas, e escolhem caminhos alternativos onde experimentam uma falsa sensação de controle sobre suas vidas – mutilam-se, sabotam seus próprios projetos, envenenam seus corpos e intoxicam suas mentes – destroem gradativamente o poder que possuem de fincar suas bandeiras, defender o que é certo, e marchar corajosamente pelas trilhas do bem.

Jovens que se sentem pressionados por uma sociedade corrupta deveriam se preparar para enfrentá-la, armando-se de conhecimentos, estudando muito, montando estratégias inteligentes e eficazes para enfrentar e vencer os desafios com que se deparar. Uma família fechada, controladora, não deveria inspirar revolta - devia inspirar leituras saudáveis e construtivas, capazes de preparar os jovens para a liberdade e a responsabilidade da vida adulta. Carinho, proteção e cuidado não deveriam se manifestar de forma ditatorial, que por mais bem intencionada que seja carrega sempre um verniz pouco atraente que lembra abuso de autoridade. Orientar é melhor do que impor, conversar é mais eficaz do que simplesmente mandar. Ajudar a ver e analisar os dois lados de uma questão é mais educativo e muito mais construtivo do que simplesmente ridicularizar ou menosprezar a visão ou a opinião de alguém.

A lei do mais justo está acima da lei do mais forte – e devemos todos ter isso bem claro em nossas mentes quando chegar a nossa vez de escolher. Quando estivermos entre a satisfação imediata de um desejo ou a conquista a longo prazo de todos os nossos sonhos saudáveis, devemos ser firmes o suficiente para saber esperar.  Pode não ser fácil trocar a sedução do suborno pela compensação honesta de um trabalho consistente e perfeito – mas para o ser humano íntegro não há dúvida sobre qual dos dois é melhor.

Devemos investir no nome que será nosso a vida inteira, na carreira que nos sustentará e nos identificará a vida inteira, devemos proteger a saúde e a integridade do corpo que abrigará nossa alma por toda a nossa caminhada terrestre, e que será o instrumento com o qual deixaremos a nossa marca na história da humanidade.

Temos o poder, sim, de escolher. Temos poder sobre nossas ações, sobre nossas vidas. Mas este poder se manifesta de diferentes formas e em diferentes graus ao longo dos anos, ao longo das idades, ao longo das fases da vida. O importante é olhar para dentro de nós mesmos e ser capaz de enxergar um ser único e especial. Alguém que está neste mundo por uma razão, que foi criado com um propósito, e que tem que fazer de tudo para desempenhar com perfeição absoluta o seu papel.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 400 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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