Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
0 1  /  J U L H O  /  2 0 1 1
 

Você é feliz?
Por Denise Amaral (*)

Se perguntarmos a qualquer pessoa o que ela pediria se pudesse ter um sonho seu realizado, com certeza ouviríamos todo tipo de desejo. Alguns querem dinheiro, outros querem amor, outros desejam uma posição profissional melhor... Mas de uma forma ou de outra, o que todos buscam é a felicidade. Há quem ache que seria mais feliz se tivesse mais poder, ou se tivesse mais dinheiro, há quem ache que seria mais feliz se encontrasse um amor de verdade, ou se tivesse um filho, ou se pudesse comprar sua própria casa...

A felicidade é um desejo de todos, e parece sempre estar um pouco mais adiante. Seremos realmente felizes se fizermos alguma coisa que ainda não fazemos, ou quando tivermos alguma coisa que ainda não temos. Jogamos a felicidade para o futuro, e passamos a vida esperando por ela.

Mas a nossa vida está repleta de motivos para que nos sintamos felizes agora, com aquilo que já somos, com aquilo que já temos. O que não impede que sejamos ainda mais felizes no futuro, que consigamos de fato alcançar novos horizontes em nossa vida pessoal ou em nossa carreira profissional. Querer mais é um estímulo para melhorar sempre, para colocar em prática tudo o que sabemos e para que continuemos aprendendo e nos aperfeiçoando. Parar no tempo não faz bem para ninguém. Só que a felicidade está em todas as etapas do caminho, e não no destino apenas.

É bom conseguir as coisas, mas é muito gratificante poder lutar por elas! A felicidade é um estado de espírito, e depende mais da forma como enxergamos e reagimos aos fatos do que com os fatos em si. Podemos – e devemos! – exercitar nosso poder de identificar as coisas boas que acontecem ao nosso redor, e que são mais do que suficientes para fazer de nós as pessoas mais felizes do mundo. Se isso parece difícil, é porque a maioria das pessoas está acostumada a reclamar de tudo. Reclamamos tanto que nem mesmo nos damos conta disso. Reclamamos do trânsito, do frio, ou do calor, do serviço mal feito, dos buracos na rua, do elevador que demora, da fila, do celular que não funciona, do avião que atrasa, da carne mal passada, da carne passada demais... Reclamamos do barulho, dos preços, das pessoas, da vida... E assim, quem é que consegue ser feliz?

Como todos os vícios, este aqui acorrenta e destrói.

A boa notícia é que, com um pouco de atenção e algum exercício, conseguimos mudar este padrão de comportamento. Li certa vez sobre um casal que estava com problemas em seu relacionamento, e como o marido era psicoterapeuta, propôs à esposa que avaliasse seu casamento e desse uma nota de 01 a 10. A nota foi 06. E ao invés de perguntar o que faltava para que a nota chegasse a 10, ele perguntou a razão da nota não ter sido 01. Surpresa, ela começou a dizer todas as coisas boas do relacionamento que ela levou em consideração para chegar ao valor 06. A estratégia foi inteligente. O marido fez com que sua esposa passasse a dar mais atenção ao que ia bem entre eles, ao invés de remoer aquilo que estava mal, determinando uma atitude positiva que os ajudou a salvar seu casamento.

Tentei aplicar a mesma técnica outro dia, só que com um foco diferente. À noite, exausta, depois de um dia especialmente estressante, fechei os olhos e em vez de retomar os problemas, comecei a pensar nas coisas que impediram que o dia fosse pior. E sabe o que aconteceu? Fiquei calma e até alegre, dormi tranqüila e acordei me sentindo bem. Foi como seu eu fechasse a porta para todas as preocupações que estavam ali prontas para invadir e perturbar meu sono. Fiquei tão bem impressionada que decidi fazer este exercício durante o dia também, e quando alguém vinha compartilhar comigo uma impressão negativa, eu respondia com um fato positivo, e encaminhava a conversa – e os nossos pensamentos – para algo realmente bom. É curioso como algumas pessoas são “pegas de surpresa”, e ficam até um pouco atordoadas com a mudança brusca de direção no seu raciocínio. Mas funciona! A mente passa a enviar sinais positivos para o corpo, e a gente se sente bem!

Existem explicações científicas para esse processo – estímulos cerebrais que geram sensações positivas. Podemos “exercitar” nossa felicidade, com resultados muito bons!

Mas mesmo que não haja tempo ou espaço para nos aprofundarmos muito neste momento (apesar de o tema ser apaixonante!) fica aqui uma sugestão: procure iluminar os pontos positivos do seu dia. E comece a desfrutar da felicidade que você já tem. O negativismo funciona como uma bola de neve montanha abaixo – quando nos damos conta, estamos sufocados por uma avalanche de sensações ruins. Uma atitude positiva, porém, atrai para si todas as coisinhas boas que estão espalhadas por aí, criando um campo magnético de alegria ao nosso redor.

Procure atrair o bem ao invés de se deixar levar pelo peso do mal. A mudança de hábito vai determinar um padrão de progresso em sua qualidade de vida – pode acreditar, você vai se admirar! Depois você escreve para contar!

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 400 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

PROIBIDA REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS©.

Leia aqui mais colunas sobre Motivação & Empreendedorismo


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI