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R E L I G I Ã O
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 /  A G O S T O  /  2 0 1 1

A aparente insensibilidade de JESUS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

Do texto anterior – “Carta de um homem que perdeu um filho a uma mulher que perdeu uma filha” – salta o episódio da aparente insensibilidade de JESUS ao relator a morte dos treze na queda na torre de Siloé – Lucas, capítulo 13, versículos 1 a 5:

“E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.

2  E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?

3  Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.

4  E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?

5  Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.”

Segundo Caio Fábio, JESUS não exclamou “oh, coitados”, ou outra expressão simular, o que poderia soar insensível, mas não é, longe disso, a sensibilidade de JESUS é maior do que percepção humana possa alcançar.

O filme “O Resgate do Soldado Ryan” mostra a perda de percepção pelo Capitão John H. Miller no momento do desembarque de Omaha, umas das praias de Normandia, quando corpos de soldados despencavam ao seu lado aos borbotões e os sobreviventes aguardavam seu comando, porque os alemães entrincheirados sobejavam em vantagem aos americanos descendo de carros anfíbios.

Naquele contexto John nem ninguém conseguiria expressar lamento pelo tamanho da tragédia dos sobreviventes. Mantidas as devidas proporções, JESUS tentou alertar da tragédia em eles e toda humanidade seguem submergidos.

A Bíblia revela que todos pecaram, foram destituídos da glória de DEUS e seguem escravos do pecado cujo salário é a morte, tanto a física quanto a mais trágica, a espiritual.

Depois da queda do homem no Éden a raça humana foi encerrada na morte espiritual cujo reflexo é a morte física e, frise-se, a qual não é a pior, porque a morte espiritual significa a ruptura com DEUS, aquele que é a única fonte de toda bondade conhecida e experimentada pelo homem, afora a que se encontra no monte santo de DEUS e, portanto, desconhecida do homem.

Pelo primeiro Adão, o primeiro homem no Éden, o pecado e seu salário – a morte – entraram no mundo.

JESUS foi introduzido pelo DEUS PAI mediante o ESPÍRITO SANTO DE DEUS no mundo em que todos estão encerrados na morte espiritual, que é infinitamente pior que a física, aliás, a física diante da espiritual é lucro.

Noutra dicção, DEUS enviou seu filho dado magnitude da tragédia porque algo maior lhe movera o coração – João, capítulo 3, versículo 16:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

O apóstolo Paulo o descreve como o novo Adão – Romanos:

“14  No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.

15  Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.

16  E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.

17  Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.

18  Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.

19  Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.

20  Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;

21  Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.”

Os que crêem são os nascidos de novo, não pela vontade da carne e do sangue, mas de DEUS e, assim, são novas criaturas e Paulo afirma em Romanos, capítulo 8, versículo 13, que os que são guiados pelo ESPÍRITO DE DEUS esses sim os tais é que são os filhos do DEUS altíssimo, contrariando a crendice popular de que todos são filhos de DEUS e não são, porque se fossem JESUS não teria sido trucidado na cruz.

O que JESUS enfatiza é o desastre da condição humana e nada tem a ver com o pesar justificável e salutar.

O problema é que tais expressões eram afeitas a homens perdidos numa percepção distorcida, numa espécie de ilha da fantasia existencial, em que os prolatares desconheciam a dimensão e profundidade do desastre em que estavam, e que segue tragando a maioria esmagadora da humanidade.

O desastre de morrer sem ter intimidade com JESUS e sem estar debaixo do senhorio dele.

JESUS durante via crucis disse às mulheres que não chorassem por ele, mas por elas e seus filhos, porque se faziam aquilo com ELE, o lenho verde, o que não fariam com o lenho seco?

Enfim, a moral era que os galileus vítimas de César, os treze esmagados pela torre de Siloé e toda humanidade estavam encerrados na mesma tragédia: a ausência de salvação.

Paz.

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