Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

R E L I G I Ã O
1 3
 /  J U N H O  /  2 0 1 1

PASTOR LUCIANO ROBERTO PREGANDO NO "JARDIM DO TÚMULO", EM JERUSALÉM, ISRAEL (MAIO/2011) - FOTO/CRÉDITO: Fernando Toscano (www.portalbrasil.net)Aprendendo com os erros
Excepcionalmente, por Pastor Luciano Roberto

            Errar é uma experiência universal (Rm3:23). Todos, sem exceção, erram, independente de treinamentos e nobres intenções.

            Paulo vivia às voltas com o conflito atormentador, no seu coração, de querer fazer o certo e muitas vezes cometendo os erros que ele reprovava (Rm 7:19). A verdade dolorosa e inquietante é que, depois da queda de Adão do seu estado original de perfeita condição de dizer não à possibilidade de errar, nós, os seus descendentes, não só temos a propensão de cair, como também a responsabilidade de vigiar para não cair (Gn 4:7). Não temos a opção, todavia, de negar nossos erros ou transferir a responsabilidade, como fez Adão (Gn 3:12).

            O nosso erro está em pensar que o acerto, o sucesso ocorrem sem a presença dos erros. Na verdade, somos tendentes ao insucesso, à falência. Sinceramente, somos mais profissionais da insuficiência que da competência. Se somos assim, por que nos surpreendemos tanto quando vemos a incompetência e falhas nas outras pessoas se também  cometemos os mesmos erros, quando não, outros mais graves?

            Certamente os perfeccionistas (aqueles que têm na perfeição utópica a única razão da satisfação do seu coração) são os que mais sofrem com seus próprios erros. Eles não se perdoam por ter errado e não acreditam, de coração, que Deus os possa perdoar. O processo de aprender com erros visando acertar, nos perfeccionistas, é mais dramático. Por isso, muitos deles se tornam agrilhoados pela culpa e pela incapacidade de admitir seus erros – e alguns se tornam especialistas em encobri-los.

            Cometer erros é uma experiência comum a todos, mas admitir erros, arrepender-se deles e “não pecar mais” (Jo 8:10) é para poucos. Portanto, nossos erros não podem ser colocados debaixo do tapete, pois, certamente, produzirão culpas, maldições, quando não admitidos diante daqueles que se tornaram vítimas e dAquele que pode perdoá-los. Por esta razão, não somos chamados para viver à procura dos erros dos outros para justificar os nossos, nem a viver um drama de culpa interior. Somos, sim, chamados à misericórdia, à compaixão e ao perdão.

            A questão passa pela constatação maravilhosa de que somos chamados a levantar quem errou e não a apedrejá-lo. Jesus disse, em João 8:7, diante da adúltera e dos escribas e fariseus que queriam apedrejá-la, que quem não tivesse pecado que atirasse a primeira pedra. Ao sermos “levantadores” de pessoas podemos contar com outras, ou as mesmas pessoas que nós levantamos, para estender-nos a mão quando errarmos na caminhada. Só assim, os erros cometidos podem ser, em nossas vidas, um recomeço, se escolhermos caminhos novos e acertados.

            Para concluir, alerto aos que querem viver uma caminhada aprendendo com os erros e trilhando um caminho novo, que, se viermos a errar novamente, devemos nos lembrar sempre: “...se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, O JUSTO.”(Jo 2:1)

Leia outras colunas sobre Religião ==> CLIQUE AQUI

A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO COLUNISTA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A SEU AUTOR E AO PORTAL BRASIL


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI