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R E L I G I Ã O
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A cabeça de ouro de Nabucodonosor
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

Nabucodonosor, o cruel e emblemático rei babilônico, teve um sonho perturbador, chamou sábios e magos caldeus a que o decifrassem com um detalhe: haveriam de adivinhá-lo.

Quando notificado da óbvia impossibilidade – segundo eles isso pertenceria aos deuses e esses não viviam com os homens - , determinou o extermínio de todos, incluso dos judeus Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-nego que não participaram desse evento, a despeito de alçados ao status de conselheiros reais.

Tão pronto cônscios, Daniel pediu prazo ao rei e numa noite DEUS lhe desvelara o sonho e lhe entregara o significado.

O DEUS verdadeiro e único, criador dos céus e da terra, conquanto Nabucodonosor o desconhecesse, lhe revelara o desenlace da história humana desde seu reino até o reino eterno e espiritual do messias JESUS, passando pelo império Medo Persa, o Grego, o Romano e a estrutura governamental atual - Daniel, capítulo 2 , versículos 26 a 27:  

26  Respondeu o rei, e disse a Daniel (cujo nome era Beltessazar): Podes tu fazer-me saber o sonho que tive e a sua interpretação?

27  Respondeu Daniel na presença do rei, dizendo: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem declarar ao rei;

28  Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes:

29  Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos, acerca do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser.

30  E a mim me foi revelado esse mistério, não porque haja em mim mais sabedoria que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração.

31  Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.

32  A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre;

33  As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.

34  Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.

35  Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.

36  Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.

37  Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.

38  E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.

39  E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra.

40  E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços.

41  E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.

42  E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.

43  Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.

44  Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,

45  Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.

46  Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves.

47  Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. 

A estátua manifestava a intersecção e a continuidade dos reinos, num todo orgânico e funcional, terrível porque humano e o homem é pecador, desprovida da glória de DEUS.

A cabeça gloriosa contrastava com os pés, ferro e barro que não se misturam prognosticando a fragilidade holística, como um todo, apesar do ouro inicial

Até que outro reino eterno, não humano, destruiria aquela estrutura, se estabeleceria a ponto de encher toda a terra, numa referência explícita ao reino de JESUS, a pedra angular, a rocha.

Nessa fase o rei babilônico se impressiona, mas não a ponto de render-se ao DEUS dos judeus, o DEUS de Israel. Honra Daniel, mas não se dobra ao rei dos reis, senhor dos senhores  - JESUS.

JESUS em Lucas capítulo 5, versículo 38, ensina que o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão, caso contrário o vinho novo rompe o odre velho.

O vinho novo era o sonho de DEUS que se deitou sobre um coração pecaminoso e carnal, o velho odre cardíaco de Nabucodonosor, pelo que marchou longe disso.

O rei babilônico construiu uma imagem de si mesmo de ouro, vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta de largura, contrafazendo a do sonho em que ele era só a cabeça, uma fase apenas sujeita a uma estrutura de alicerce frágil – os pés de barro e ferro.

Esta é a moral subjacente à sua reação, ao invés de reconhecer seu limite pessoal-físico-temporal pela mote e pela transitoriedade do império babilônico; a fragilidade da estrutura afeita – os pés - , e, sobretudo, a majestade, o poder, a glória, a soberania e o controle sobre a história do rei eterno JESUS, que não adviria de mãos humanas como a pedra cortada sem ajuda de mãos humanas, a ROCHA como profeticamente é referido nas Escrituras, enfim, preferiu construir uma imagem de si mesmo toda de ouro, firmado em si mesmo, na própria habilidade e glória,  como se aquele ouro vertical lhe trouxesse a eternidade que não tinha.

E assim deixou de se curvar ao rei dos reis, senhor dos senhores, JESUS.

A única opção que lhe restara diante da mensagem do sonho era se desapear do trono da própria existência e entronizar aquele rei eterno, JESUS, filho do DEUS altíssimo.

Esse é o drama que persiste ao homem que simpatiza e até é religioso cristão, mas não se defenestra do comando de si mesmo, porque JESUS CRISTO é o senhor e Paulo testemunha que os guiados pelo ESPÍRITO DE DEUS, esses sim são filhos de DEUS – Romanos, capítulo 8, versículo 14.  

A cabeça de ouro traduz habilidades que o homem recebe de DEUS, e alerta a tentação humana diante do próprio brilho de se ser fazer absurdamente deus de si mesmo.

JESUS CRISTO é o senhor.

Paz.

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