Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

R E L I G I Ã O
0 6
 /  M A R Ç O  /  2 0 1 1

DEZ VEZES MAIS DANIEL, HANANIAS, MISAEL E AZARIAS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

Daniel, Hananias, Misael e Azarias foram exilados quando Israel sucumbira nas mãos de Nabucodonosor, após assistirem o assassinato de milhares de judeus, incluso seus pais, e experimentarem angústia indescritível.

Ainda assim, eram cônscios de que a nação sofrera por seus pecados porque conheciam as profecias do DEUS de Israel e, que infelizmente, o tempo chegara na geração deles, os quais nenhuma relação apresentavam com  tais erros, a não ser o descender de antepassados que afrontaram o DEUS altíssimo.

Com jovens escolhidos de outras nações conquistadas foram instruídos no conhecimento e na língua caldeia, a fim de eventualmente aconselharem o terrível Nabucodonosor, cujo procedimento incluía o “privilégio” de partilharem da comida e da bebida real.

Ocorre que em Israel, por causa do DEUS de Israel, tudo é separado para santificação, até a comida, então Daniel e os jovens resolveram firmemente não se “contaminar” com tais iguarias, porque eram impuras, proscritas pela lei de Moisés.

Sabiam que o pecado subjugara a nação e extinguira os ritos de purificação que abarcavam todos os aspectos da vida judaica.

E mais, como escravos poderiam comê-las uma vez que a lei de Moisés regrava a vida de homens livres, nenhuma previsão havia a escravos judeus, a não ser clamar a DEUS, certo tratar-se de nação livre desde o berço, liberta com mão forte do Egito, da mão de Faraó, levada em triunfo na conquista de Canaã, a terra prometida a Abraão e seus descendentes, filhos de Isaque e de Jacó, os patriarcas israelitas.

A despeito disso, resolveram firmemente não se contaminar, solicitando legumes e água, oportunidade em que o responsável lhes advertiu que se o aspecto se lhes deles descaísse a Nabucodonosor pagariam com as suas vidas.

Na última tentativa de preservar uma postura de santidade apesar da não previsão da lei, Daniel requereu dez dias de exceção, ao que lhe acedeu.

Findo, Aspenaz, o chefe dos eunucos, percebeu seus semblantes melhor que os de seus pares, pelo que por definitivo passou a lhes dar legumes e água.

Em resposta a tal postura e firmeza, DEUS soberanamente soprou o sobrenatural no natural e respondeu à fidelidade deles no dia em que se lhes introduziram na presença do temível Nabucodonosor – Daniel, capítulo 1, versículos 17 a 21:

“Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos. E ao fim dos dias, em que o rei tinha falado que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor. E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram assistindo diante do rei. E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos astrólogos que havia em todo o seu reino. E Daniel permaneceu até ao primeiro ano do rei Ciro.” 

Dez dias, dez vezes mais, essa é a fidelidade do DEUS de Israel e esta é outra profecia que se cumpria em suas vidas – II Crônicas, capítulo 16, versículo 9:

"Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele ...”

Paz.

Leia outras colunas sobre Religião ==> CLIQUE AQUI

A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO COLUNISTA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A SEU AUTOR E AO PORTAL BRASIL


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI