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R E L I G I Ã O
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O BÔNUS TRACK DE DANIEL
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

Daniel, Hananias, Misael e Azarias foram jovens judeus desterrados, que presenciaram o horror da guerra e, pior, viram sua nação desaparecer sobre a égide do império caldeo, e do cruel Nabucodonossor.

Perderam a família, os pais, o país e a língua, num misto de orfandade e desterro ou, noutra dicção, a angústia da orfandade potencializada pela perda do referencial pátria.

Só quem viveu o exílio consegue dimensionar um pouco a dor deles.

Os quatro foram levados à corte de Nabucodonossor por Aspenaz para servirem ao rei, pelo que se lhes disponibilizaram o privilégio de comer a comida e beber a bebida do rei como ração diária.

As Escrituras descerram que Daniel resolveu não se contaminar com a comida do rei, uma vez que afrontava a santidade reservada ao povo do DEUS de Israel, um reino que já não existia ao lume da perspectiva humana.

Mas Daniel seguia cônscio que Israel e Judá caíram pelo pecado, pela dura cerviz e a renhida teimosia do seu povo, mas, a despeito, o reino do DEUS altíssimo permanecia incólume, inexpugnável e imponente, conquanto invisível.

Infere-se do texto por exclusão – capítulo 1 do livro de Daniel – que os demais, Hananias, Misael e Azarias iriam contaminar-se, mas após a postura de Daniel capitularam.

O primeiro milagre se perfez quando Daniel pede a Aspenaz que lhe desse legumes e água apenas, o que soaria insolência, manifestação de orgulho de alguém que se eleva acima da sua condição, porque o subjugado judeu rejeitara um privilégio.

Mas DEUS concedeu que fosse bondoso a ponto de abrir o coração a Daniel, temia pela vida se malfadado o intento, caso seus semblantes lhes descaísse.

Daniel solicitou dez dias e, se não profícuo, os quatro comeriam as iguarias. 

Após a prova, a fidelidade de DEUS os elevou a ponto de serem aos olhos de Nabucodonosor dez vezes mais sábios que os sábios da Babilônia, porque lhes derramara sabedoria e inteligência, mas Daniel recebeu algo mais – Daniel, capítulo 1, versículo 17:

“Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.”

E por quê? Segue o registro no versículo 3, capítulo 12 do mesmo livro:

“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.”

DEUS abençoou os quatro com inteligência e sabedoria, ou seja, lhes conferiu por conseqüente prestígio, riquezas e honra, mas a Daniel presenteou com o dom de interpretação de visões e sonhos, porque Daniel livrou a Hananias, a Azarias e a Misael da contaminação.

Paulo, o apóstolo, afirma em Gálatas, capítulo 6, versículo 7, que de DEUS ninguém zomba, aquilo que o homem semeasse também ceifaria.

Isso explica o porquê Daniel recebeu um dom diferencial, o de visão, prêmio ao que pela fé vislumbrou o reino do messias – JESUS – acima de Nabucodossor, e por ele pôs sua vida em risco, como uma ovelha ainda ao matadouro.

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