Davi foi rei de Israel, profeta, músico, guerreiro, criador de instrumentos musicais, poeta, patrono da força aérea de Israel que se chama “Asas de Davi” e, paradoxalmente, fugitivo por quase quinze anos.

Quase metade dos Salmos é de Davi, dos quais grande parte se observa desse período.

DEUS rejeitou Saul, o então rei israelita, e mandou que Samuel ungisse com óleo um pequeno pastor de ovelhas, o qual poucos anos depois, levando comida a seus irmãos guerreiros, ouviu as imprecações do gigante Golias de dois metros e noventa centímetros, se dispôs e o derrotou com uma funda e uma pedra.

Tornou-se soldado israelita e logo todos perceberam que Davi se destacava nos feitos militares, momento em que Saul entendeu que aquele era o jovem a quem DEUS escolhera para substituí-lo e, assim, resolveu matá-lo.

Davi foge. Não poderia deixar Israel porque era conhecido – e muito – dos inimigos judaicos – era o principal general de Saul - , e dentro do território israelita Saul despregara que havia de melhor no exército em seu encalço, exalando morte.

Um garoto com a unção de DEUS para ser rei sem exército, pedindo licença para existir, aguardando a morte ao amanhecer, ao anoitecer, de madrugada, a angústia infindável pelo corredor da morte.

Mas a morte com DEUS é vida e a “vida” sem DEUS é morte. Dia a dia, de cada uma das doze tribos de Israel, homens adentraram as fileiras do exército de Davi como partícipes do seu vale da sombra da morte.

No capitulo 12 de I Crônicas a Bíblia registra nominalmente líderes que se apresentaram pela importância de apoiar a Davi no pior momento da sua vida, e o versículo 12 aponta este registro: 

“Diariamente chegavam soldados para ajudar Davi, até que o seu exército tornou-se tão grande como o exército de Deus.”

O pouco com DEUS é muito.

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