Quando DEUS chamou Moises aos oitenta anos, humanamente fracassado, desterrado dos seus, filho de escravos, enfim quando o chamou a que fosse a Faraó e lhe dissesse que deixasse sair o seu povo, os filhos de Israel, Moises não sabia muitas coisas, e desconhecia o amanhã.

Não sabia que DEUS enviaria dez pragas, que na última esmiuçaria a estrutura emocional de todas as famílias da nação mais poderosa da terra então, a dos exatores, o Egito que cedeu ante a praga da morte dos primogênitos dos homens e até dos animais do Egito.

Não sabia que o Mar Vermelho se abriria; que a água sairia da rocha – e que a rocha profeticamente simbolizava JESUS - ; que do céu desceria o Maná, o pão dos anjos; que as roupas e os calçados cresceriam junto com os hebreus durante os quarenta anos no deserto, porque no deserto não haviam sapateiros, costureiros, tecido roupa e outros, a não calor e areia, coisas afeitas ao amanhã no deserto.

Não sabia que quando JESUS, o filho de DEUS que se encarnou, sendo cem por cento homem e cento por Deus, enfim quando JESUS subiria ao monte da transfiguração Moisés estaria lá quatro mil anos após sua morte.

Não sabia que passaria 40 dias no cume do Sinai, sem comer e nem beber, falando com DEUS, a tal ponto que seu rosto resplandeceria quando desceu; e nem sabia que morreria aos cento e vinte anos com o vigor de um garoto de vinte anos.

Moisés desconhecia o amanhã, mas no presente conhecia três coisas: que o DEUS que falara com ele era o DEUS de Abraão, Isaque e Jacó, este último também chamado Israel; que aquele era o seu DEUS; e que o DEUS de Israel desejava que ele se envolvesse visceralmente com os filhos de Abraão, sobretudo no que  mais necessitavam, liberdade.

Sobre o amanhã de Moisés DEUS lhe respondeu quando revelou seu nome: EU SOU O QUE SOU.

Enfim, o amanhã de Moisés foi e seguira sendo o seu DEUS.

Amém.