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Venda de refrigerante cai 3% até março
Por Fernando Toscano (*)

O verão chuvoso, o Carnaval tardio e alta de preço de muitos bens de consumo prejudicaram as vendas de bebidas no primeiro semestre de 2011. O volume médio vendido entre janeiro e fevereiro ficou 3% abaixo do registrado no mesmo período de 2010, segundo informações fornecidas pelas indústrias.

"A base de comparação com o ano passado também é muito alta, mas o fato é que as vendas realmente deixaram de crescer e houve retração dos volumes absolutos", diz Andrea Alvares, presidente da divisão de bebidas da PepsiCo Brasil. A PepsiCo, que divulgou seu resultados na semana passada, não publica os números de bebidas no Brasil, que são reportados pela Ambev, que faz a distribuição dos produtos da companhia no país. A Ambev publica dia 04 de maio seu relatório do primeiro trimestre.

A Coca-Cola Brasil, que nos últimos dois anos pelo menos sempre reportou altas de volumes no Brasil superiores à média mundial, divulgou na semana passada números mais modestos. Suas vendas cresceram 2% entre janeiro, fevereiro e março, enquanto a alta global dos volumes da companhia alcançou 6% no trimestre em relação aos três primeiros meses de 2010.

"O Carnaval foi muito fraco este ano", diz Claudio Fontes, presidente da Ajebras, a subsidiária do grupo peruano de refrigerantes AJE, que inaugurou fábrica no Brasil em fevereiro, na cidade de Queimados no Rio de Janeiro. "Normalmente, o Carnaval é em fevereiro, quando as pessoas estão apenas começando a pagar as contas de início de ano. Desta vez, a festa caiu no início de março, quando muita gente já estava apertada pagando impostos, material escolar e outras despesas", explica ele.

A média de chuvas acima da média também prejudicaram as vendas, conforme a presidente da PepsiCo. Em janeiro, na região Sudeste, por exemplo, a Somar Meteorologia registrou 150 milímetros a mais de chuva que no mesmo mês do ano passado. "É muito", diz o meteorologista Eduardo Gonçalves. Em fevereiro, na mesma região, a quantidade de chuva ficou dentro da média. Mas em março ela voltou a subir, ultrapassando os 150 milímetros acima do normal esperado.

Além desses fatores, há também a alta de preços, principalmente dos alimentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do primeiro trimestre ficou acumulado em 2,44%, ante 2,06% em igual período de 2010. Os alimentos, que haviam iniciado o ano com alta de 1,16% em janeiro e reduzido para 0,23% em fevereiro, voltaram a subir, aumentando 0,75% em março, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Foi uma combinação de fatores econômicos, climáticos e até do calendário", diz Andrea Alvares. "Mas acreditamos que vamos recuperar o crescimento já nesse segundo trimestre e continuar com altas ao longo do ano", acrescenta.

(*) Fernando Toscano é o Editor-Chefe do Portal Brasil - Seu currículo.

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR
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