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N E G Ó C I O S    &    V E N D A S
1 6  /  F E V E R E I R O  /  2 0 1 1
 

BONS NÚMEROS PARA TELECOMUNICAÇÕES, TRANSPORTES E BELEZA
Por Fernando Toscano (*)

Diversas companhias, de diversos setores, estão soltando os seus balanços referentes a 2010. Posso destacar que o Itaú teve o maior lucro do mercado financeiro - R$ 13 bilhões em 2010 superando o Banco do Brasil que, mesmo utilizando-se indevidamente de um artifício (R$ 4,3 bilhões do superávit da PREVI - um superávit que não é dele), chegou a "apenas" R$ 11,7 bilhões - na verdade, o número real, somente do BB, foi de R$ 7,4 bilhões. O BB não é mais nem sombra do que já foi um dia. Hoje Itaú, Bradesco e Santander já são superiores ao BB em diversos quesitos; resultado da ingerência estatal e da desmotivação dos novos funcionários - mal remunerados, mal treinados e pouco capacitados para concorrer com os grande bancos comerciais. A tendência, seguindo esse ritmo, é o BB ir ficando cada vez mais para trás. A seguir destaco três bons resultados de 2010.

VIVO - A Vivo obteve lucro líquido de R$ 864,2 milhões no quarto trimestre de 2010, quatro vezes maior do que aquele registrado em mesmo intervalo do ano anterior, de R$ 203,3 milhões. O resultado mais recente, segundo a empresa, reflete desempenho operacional e resultado financeiro melhores assim como menores despesas com depreciação.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 20,9%, indo de R$ 1,387 bilhão nos três meses finais de 2009 para R$ 1,677 bilhão do último trimestre de 2010, por causa da "continuidade do crescimento da receita de serviços, especialmente dados e voz, conjugada com o controle dos custos de subsídio, comissões de venda, interconexão e melhoria contínua dos processos". A margem Ebitda saiu de 21,4% para 34,5%.

A empresa, cujo controle era compartilhado pela Portugal Telecom e Telefónica, e agora está somente com a companhia espanhola, reportou ainda receita operacional líquida de R$ 4,863 bilhões entre outubro e dezembro de 2010, uma elevação de 10,1% perante os R$ 4,415 bilhões do trimestre final do calendário antecedente. A receita líquida de serviços subiu 12,5%, para R$ 4,566 bilhões, mas a de vendas de mercadorias declinou 16,7%, ficando em R$ 296,1 milhões.

Os custos operacionais totais aumentaram em 5,2%, alcançando R$ 3,185 bilhões no quarto trimestre do ano passado.

Em 2010 completo, a Vivo registrou lucro líquido de R$ 1,893 bilhão, contra R$ 878,1 milhões do exercício antecedente. A receita operacional líquida passou de R$ 16,637 bilhões em 2009 para R$ 18,105 bilhões no calendário seguinte.

A companhia chegou ao fim de 2010 com 60,293 milhões de acessos, evolução de 16,5% perante um ano antes. Do total, 12,634 milhões corresponderam a pós-pago e 47,659 milhões a pré-pago.

Os números atendem ao padrão IFRS.

MARCOPOLO - A fabricante de carrocerias e componentes para ônibus Marcopolo viu seu lucro mais que dobrar em 2010. O lucro líquido da companhia alcançou R$ 295,8 milhões, superior ao ganho de R$ 125 milhões apurado no ano anterior. A retomada do setor, sustentada basicamente pelo mercado interno brasileiro, possibilitou à companhia operar durante o ano todo com elevada utilização da capacidade instalada.

A produção consolidada da Marcopolo, que é líder no mercado brasileiro, totalizou 27.580 unidades, 42,3% a mais do que as unidades fabricadas em 2009. Deste total, 68,5% foram produzidas no Brasil e as demais, no exterior.

A receita líquida da empresa aumentou 46,5% no ano passado, alcançando R$ 2,964 bilhões. As vendas para o mercado interno representaram 70,2% do total.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 398,3 milhões em 2010, uma elevação de 124,5% na comparação anual. A margem Ebitda passou de 8,8% para 13,4%.

Em seu balanço, que segue as normas internacionais de contabilidade (IFRS), a companhia destacou seu resultado financeiro líquido, que foi positivo em R$ 78,2 milhões em 2010, ante R$ 49,3 milhões em 2009. O resultado foi originado pelos hedges cambiais sobre os contratos de exportação, pelo ajuste a valor presente líquido das vendas e compras a prazo e por aplicações financeiras.

NATURA - A fabricante de cosméticos Natura fechou 2010 com lucro líquido de R$ 744,05 milhões, marcando um aumento de 8,8% em relação aos ganhos do exercício anterior, de R$ 683,924 milhões.

Só no quarto trimestre, a Natura apurou lucro de R$ 219,3 milhões, uma alta de 17,6% em relação ao montante de um ano antes.

O resultado anual foi puxado por ganhos obtidos pela empresa no campo operacional. A receita líquida avançou 21,1% em 2010, chegando a R$ 5,136 bilhões.

Já o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 24,6%, para R$ 1,256 bilhão. Ainda na comparação anual, a margem Ebitda avançou 0,7 ponto percentual, para 24,5%.

Durante o ano passado, o número de consultoras da Natura no Brasil subiu 17,5% e alcançou 1,028 milhão de pessoas.

A companhia também informou que investiu R$ 236,9 milhões em 2010, em recursos destinados a tecnologia da informação, capacidade produtiva e infraestrutura logística. Para este ano, os aportes deverão subir para R$ 300 milhões.

Hoje, o conselho de administração da empresa aprovou a distribuição de R$ 659,6 milhões e R$ 59,9 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio, respectivamente. A proposta será submetida aos acionistas em assembleia geral ordinária que será realizada no dia 8 de abril.

(*) Fernando Toscano é o Editor-Chefe do Portal Brasil - Seu currículo.

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR
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