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Indústria de medicamentos estima alta nas vendas em nicho específico
Por Fernando Toscano (*)

Com o fim das patentes de produtos famosos, o mercado de medicamentos genéricos voltados para o controle do colesterol tem mostrado forte potencial. Dados que serão divulgados dia 04 de maio pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) mostrarão que o mercado do genérico rosuvastatina - indicado para o combate à redução dos níveis de substâncias gordurosas no sangue - deve crescer cerca de três vezes em unidades, somente no primeiro ano após o início de sua distribuição.

Hoje, o mercado do produto referência, o Crestor, produzido pela AstraZeneca, alcança 2,5 milhões de unidades, o que corresponde a R$ 220,8 milhões. As projeções da associação mostram que esse número deve subir para 6,2 milhões de unidades no fim do primeiro ano depois da entrada dos genéricos. Em reais, as vendas podem atingir mais de R$ 370 milhões, sendo 70% absorvido pelos genéricos e 30% pelo produto da multinacional.

"O número de pessoas que precisam tomar esse remédio, mas não podem por causa do preço, é muito grande. Pela experiência que temos nos lançamentos, esse mercado cresce quando entram os genéricos", afirma Odnir Finotti, presidente da ProGenéricos. Segundo ele, além do aumento da demanda pelo medicamento, há uma tendência de a rosuvastatina substituir os produtos "primos" - voltados para a mesma função - como a atorvastatina e a sinvastatina. "Esse genérico pode acabar canibalizando os outros, o que aumenta ainda mais esse mercado", completa Finotti.

Em agosto, vai fazer um ano desde quando a patente da atorvastatina (princípio ativo do Lipitor, da Pfizer) expirou. As vendas, somente dos genéricos do medicamento, deverão alcançar 1,4 milhão de unidades, sendo que o mercado total do produto de referência antes do fim da proteção estava no patamar de 1,3 milhão de unidades. Diante dos números atraentes, várias empresas estão de olho nesse filão da área do colesterol e já estão conseguindo aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a comercialização do genérico da rosuvastatina. A Germed, a Ache, a Legrand são alguns exemplos.

Hoje, a ProGenéricos divulga também dados de vendas de genéricos no Brasil. No primeiro trimestre foram vendidas 123,7 milhões de unidades, um crescimento de 32% frente ao mesmo período do ano passado. Em valores, o mercado totalizou R$ 1,77 bilhão, alta de 37,4%. A participação dos genéricos no setor farmacêutico total ficou em 24,1%, cerca de 3,5 pontos percentuais acima de um ano antes. A associação credita os resultados ao aumento de renda da população, ao Programa Farmácia Popular (do governo) e a maior agilidade da Anvisa na aprovação dos medicamentos.

(*) Fernando Toscano é o Editor-Chefe do Portal Brasil - Seu currículo.

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR
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