Área Cultural |
Área Técnica |
Ciência
e Tecnologia
- Colunistas
- Cultura
e Lazer |
Aviação
Comercial -
Chat
- Downloads
- Economia |
E D I T O R I A L
0 1 /
J U N H O / 2 0 1 2
Boletim Focus diminui projeção para crescimento do PIB em 2012 - Com o desempenho fraco da atividade econômica no primeiro trimestre, divulgado hoje, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central já esperam crescimento menor da economia este ano, e reduziram pela quarta semana consecutiva suas apostas sobre o desempenho do PIB.
Relatório de mercado divulgado, conhecido como Boletim Focus, revela que caiu de 2,99% para 2,72% a mediana das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2012. Já a estimativa para a expansão econômica no ano que vem ficou mantida em 4,5%.
Os analistas também diminuíram suas projeções para o crescimento da produção industrial em 2012, de 1,58% para 1,15%. A indústria é um dos setores mais atingidos pela desaceleração da economia. A estimativa para 2013 ficou inalterada em 4,25% de expansão.
Pela terceira semana consecutiva houve queda nas projeções para a taxa básica de juros da economia, a Selic, - agora para 8% ao fim de 2012. Eles esperam que o juro volte a subir, a 9,38%, ao final de 2013, mas essa estimativa é menor que os 9,50% projetados na semana anterior.
A taxa de câmbio para o fim de 2012 também foi mantida, em R$ 1,90. Para o final do próximo ano houve um ligeiro aumento, de R$ 1,85 para R$ 1,87.
Comércio e investimento
As estimativas para o saldo da balança comercial permaneceram as mesmas para 2012 e 2013: US$ 20 bilhões e US$ 15 bilhões, respectivamente.
Os analistas elevaram suas projeções para o déficit em conta corrente, de US$ 66,95 bilhões para US$ 68 bilhões em 2012; e de US$ 71,50 bilhões para US$ 72 bilhões em 2013.
As estimativas para o investimento estrangeiro direto (IED) tiveram leves ajustes para cima, de US$ 55 bilhões para US$ 55,05 bilhões em 2012; e de US$ 58,35 bilhões para US$ 59 bilhões em 2013.
Depois de quatro semanas em queda, a projeção da dívida líquida do setor público foi ajustada para cima, de 35,83% do PIB para 35,85% do PIB, em 2012. A estimativa para o ano que vem, contudo, recuou de 34,50% para 34,25%.
Rapidinhas...
- O Banco Central decretou Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Banco Cruzeiro do Sul, pelo prazo de 180 dias. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) foi instituído o administrador especial temporário. Segundo o BC, a ação se deu “em decorrência do descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo". Com isso, os bens dos controladores e dos ex-administradores das instituições ficam indisponíveis. A medida se estende a outras empresas do grupo Cruzeiro do Sul, pelo mesmo prazo: Cruzeiro do Sul S.A Corretora de Valores e Mercadorias, Cruzeiro do Sul DTVM, e Cruzeiro do Sul S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros.
- O PT teme perder o controle da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira e que seu foco saia de "desvendar a farsa do mensalão", a que se propôs, para outro, maior e mais perigoso para o partido: uma "CPI do PAC", o Programa de Aceleração do Crescimento, que seria possível a partir a quebra de sigilo da empreiteira Delta. O sinal amarelo acendeu a partir dos resultados da comissão nesta semana. A legenda tinha o objetivo principal de quebrar os sigilos do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e evitar que qualquer governador fosse convocado agora. Acabou com uma tripla derrota. Desistiu de colocar em votação a quebra de sigilo do tucano, não segurou os aliados na quebra de sigilo da Delta e ainda viu o governador correligionário, Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, ser convocado para depor, assim como Perillo.
- Em setembro de 2008, quando a eurozona ainda via de longe a crise americana e a Grécia só era assunto das revistas de turismo, a moeda única da União Europeia recebeu um sinal inequívoco de prestígio. A Polônia, maior economia entre os 12 países da Europa Central e do Leste que entraram no bloco na década passada, anunciou sua intenção de aderir ao euro até 2012. Com a quebra do Lehman Brothers, apenas duas semanas mais tarde, os planos começaram a mudar; hoje ninguém mais fala em abandonar a moeda nacional, o zloty, no curto prazo. O que parecia ser um desvio da rota planejada tornou-se acidentalmente uma tábua de salvação: graças às exportações incentivadas por um zloty desvalorizado e à queda de juros propiciada pela preservação de sua política monetária, a Polônia enfrentou a crise global sem cair em recessão (foi o único país da UE onde isso ocorreu) e terá a maior expansão do bloco neste ano.
Quinzena que vem tem mais....
Abraços,
Fernando
Toscano
Editor do Portal Brasil
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SEU AUTOR.
FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI