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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
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Energia Constante
Por Denise Amaral (*)

A vida tem altos e baixos, momentos de alegria entrelaçados aos momentos de aflição, períodos de fartura alternados com períodos de recessão. E o coração responde de acordo, mandando sinais imediatos ao nosso cérebro – alegria ou ansiedade, tranqüilidade ou receio, comprar ou economizar, passear ou se preocupar.

Mas uma coisa é certa – o movimento da economia deve ser constante. Precisa ser alimentado para alimentar, e se uma de suas etapas estiver travada, o efeito se faz sentir em todo o sistema. Desde as pequenas sociedades aos relacionamentos internacionais, a economia é uma máquina que precisa estar bem lubrificada para que siga funcionando, e para que todas as pessoas, em todos os níveis, colham os benefícios.

Os recursos financeiros que mudam de titularidade são energia que circula, e mesmo que se trate de uma pequena quantia, ela é forte o suficiente para manter as engrenagens se movendo.

Todo gasto deve ser responsável, e não é economicamente (nem psicologicamente) saudável se afogar em dívidas que não sabemos se seremos capazes de honrar. O mundo moderno, com todo o seu apelo consumista, já é responsável por casos graves de ansiedade que podem se transformar, facilmente, em colapso total do nosso equilíbrio emocional. É preciso manter uma dose saudável e segura de consumo, que não penda para nenhum dos excessos – nem o de gastar, nem o de guardar.

A tranqüilidade de possuir uma reserva para períodos menos prósperos é indiscutível, mas é bom tomar cuidado para não transformar prudência em neurose, e deixar de viver o dia de hoje em nome de um amanhã que sabemos ser incerto. Mas a incerteza do amanhã também não justifica o perdularismo de hoje.

Como tudo na vida, o ideal é encontrar um ponto de equilíbrio que não nos torne uma trava no sistema a que pertencemos, nem nos coloque na beirada do abismo. Sempre que possível, devemos deixar que a energia flua através de nós para que a nós retorne, mantendo vivo e saudável o movimento de nossos dias. Podemos ver este processo sob várias perspectivas – como lei da ação e reação, como a virtude da generosidade, como chakra, mas não importa. O importante é que saibamos que somos parte de um mundo onde as pessoas e suas atividades são interdependentes, e devemos cuidar para que a nossa parte seja realizada com a eficiência e a constância necessárias para que a máquina não pare de funcionar, e não venha nos prejudicar no futuro.

Pode ser que em vários momentos essa colaboração para a saúde do todo represente um empenho realmente muito grande, e mesmo um sacrifício do particular. Mas as recompensas virão, e virão multiplicadas, pode acreditar! A generosidade é uma semente que se transforma em colheita abundante, e seu valor não é medido em números, mas no esforço que representa, no tamanho em relação ao todo. Seus frutos podem ser dez por um, sessenta por um, cem por um.

Podemos optar por guardar nossos grãos em grandes silos, para garantir os dias que virão. Ou podemos separar um pouco para alimentar a nós e a nossas famílias, e utilizar o resto como semente. Pois virá o dia da colheita, e teremos como alimentar não apenas a nós mesmos, como também a uma grande e grata multidão.

(*) Denise Rodrigues do Amaral é escritora, advogada e pós-graduada em Teoria da Comunicação, especialista em comunicação e produtividade.
É autora do livro "Crianças podem voar", publicado pela Editora Internacional e possui mais de 400 editoriais publicados na área de relacionamento no trabalho.

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