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Gestão
da liderança e resultados
Por
Sérgio Dal Sasso (*)
"A liderança é a reunião do reconhecimento da própria capacidade, com o saber se relacionar e usar as potencialidades dos outros."
Antigamente acreditava-se por meio de uma abordagem genética que o indivíduo já
poderia nascer dotado de características de liderança. Na moderna administração
acredita-se que os valores, ideais e características de um líder são aprendidos
através da experiência e do relacionamento com o meio ambiente. Dentro dessa
visão torna-se claro que a competição externa depende prioritariamente do
comprometimento interno necessário para sermos competitivos, requerendo a
formação e construção de uma organização onde as pessoas devam ter prazer no
trabalhar para que possam desenvolver uma capacidade contínua de mudança.
Para a liderança atual e moderna, mais do que se
criar visões, valores e definição de regras para o bom comportamento devem-se
adicionar meios, para que a livre comunicação integre com sistemas e métodos,
que apoiem com inteligência a produção com liberdade dentro da organização,
fazendo surgir a espontaneidade do uso da criatividade dos liderados.
Se analisarmos os processos que justificam a
formação dos líderes, tudo se faz e se forma pela necessidade organizacional de
se gerir e decidir para garantir a qualidade e competência das ações. Sendo
assim, fatores, tais como: percepção da situação, análises e definições dos
problemas, estudos dos objetivos versus alternativas (avaliações, comparações e
definições) se somam como critérios ao conjunto necessário para que as
implantações possam satisfazer e envolver pelos efeitos esperados.
Para tanto, a liderança é a
reunião do reconhecimento da própria capacidade, com o saber se relacionar e
usar as potencialidades dos outros. O par perfeito, e tão importante como, desse
namoro entre pessoas deve também reunir as condições adequadas para que os
processos possam fluir, e assim, ambientes promissores, interessantes e
desafiadores, fazem parte integrante junto com as recompensas que valorizem o
reconhecimento pelos resultados, propiciando um equilíbrio entre os desafios com
a valorização e uso progressista dos colaboradores.
Se num primeiro momento sua mente é receptiva por
informações, num segundo ela passa a querer exercitar a capacidade de
assimilação, que num somar com a sua própria contribuição, formará um modelo de
reciclagem onde o conhecimento se faz objetivo pela lei da oferta e a procura
diante das buscas por soluções necessárias. Tudo isso resumido, significa que
temos que trabalhar por uma visão compartilhada, que nada mais é do que a
produção de fórmulas que consigam estimular o engajamento de um grupo de pessoas
em relação ao que se deseja criar e obter.
A lógica do jogo entre as pessoas depende do
desenvolvimento de políticas voltadas à expansão da utilidade e evidência de
todos. O equilíbrio dos grupos e a sua própria sobrevivência pedem por evolução
qualificada de objetivos, de forma a acompanhar as nossas próprias exigências
demandadas pelas possibilidades de crescimento.
Sempre gosto de frisar que negócios crescem porque o mercado está absorvendo as habilidades da equipe mais do que dos produtos e serviços (qualidade necessária) e nesse sentido todo o crescimento é dependente da percepção do como enxergamos e conseguimos traduzir o que ainda vai acontecer. O resultado começa a surgir na proporção em que a criatividade atinge a massa que impulsiona a atividade, através da evolução de lideranças formadas pela aceitação e avaliação do mercado, e não somente descolamento interno desse ou daquele profissional, mas pela produção do seu próprio nome na frente da organização por onde atua e representa.
Vivemos atrás do descobrimento de fórmulas para decifrar o que exatamente as pessoas gostariam de ter. Também gosto de pensar que um dia poderei ser o Paulo Coelho da gestão empresarial. Para tanto dependo da intimidade com o meu mercado, no intuito de obter o máximo de variáveis necessárias que possam interferir na formatação de propostas que vão ao encontro às necessidades e interesses frente às pesquisas que devo retirar do próprio grupo adotado como foco.
O tempo é a grande preciosidade qualitativa da
gestão. Sua administração estará dividida para atender o possível entre planos
presenciais e virtuais, não deixando perguntas sem respostas, nem criticas sem
sugestões, sempre de olho nas pontas receptivas e ativas, permitindo um dialogo
de troca constante com os meios fornecedores de resultados para um processamento
adequado de novidades.
(*) Por Sérgio Dal Sasso, consultor
empresarial, escritor e palestrante em temas ligados à administração de
negócios, empreendedorismo, vendas, carreiras e educação corporativa.
Portal:
www.sergiodalsasso.com.br
Email:
[email protected]
PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO
AUTOR
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