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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
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Você é um capital a ser aplicado ou um custo a ser minimizado?
Por Ivan Postigo (*)

O que você vai ser agora que cresceu?

Vai prestar vestibular, acabou de assumir uma gerência, se tornou CEO?  Não importa, a estrada continua...

Amanhã será um novo dia, a pergunta continua válida: “E ai, qual é a sua?

Desde sempre falamos em carreira, mas poucas vezes paramos para analisar seu significado.

Carreira pode ser corrida veloz, percurso, rota, fileira, esfera de atividade e também profissão.

Temos, então, um caminho que se estreita, subindo a montanha, onde no topo há lugar para apenas um.

Fato interessante é que essa montanha será tanto mais alta e larga, quanto forem as competências que a construírem.

Evidentemente que quanto mais larga a montanha mais pessoas caberão na sua encosta, e, quanto mais alta, mais pessoas poderão subir.

Chegar ao cume e fincar a própria bandeira é a glória. As recompensas desse lugar no “Olimpo”, quando usadas com sabedoria, são extremamente interessantes.

Cume, um lugar de temperatura extremamente instável, que pode mudar a cada minuto. Frio pelo isolamento e quente pela proximidade do sol.

A chegada não garante a permanência. Os caminhos para descida costumam ficar praticamente vazios, mas os da subida...!

Descer é fácil. À passos lentos, rápidos, ou apenas num salto. Nada o impede, também, de saltar em algum cume vizinho, desde que vazio, a convite.

Para subir a montanha é recomendável estar equipado com capital intelectual, ainda que em muitos casos não seja determinante.

Uma das técnicas aplicadas nesse trajeto, em algumas montanhas, é conhecida como empurra – puxa. Os de cima, que conhecem os debaixo, podem puxar ajudando-os no percurso. Podem empurrar para que desçam, até mesmo para que não subam mais. Os debaixo, que conhecem os de cima, podem gritar pedindo ajuda. Não estranhe ao encontrar muitas mãos estendidas, em braços esticados.

E assim, a fila vai andando, quando anda...

O capital intelectual é um cinto de utilidades, repleto de ferramentas que ajudam na sustentação em locais íngremes, mede a velocidade, indicam a temperatura evitando desgastes desnecessários, emitem sinais que motivam os debaixo empurrarem e os de cima puxarem, aponta atalhos para evitar filas, congestionamentos, fornecendo soluções para uma série de contratempos.

Os responsáveis pela montanha têm como atribuição sustentá-la e fazê-la crescer ao menor custo, aplicando no processo o excedente de resultados gerados.

Na avaliação individual, o capital intelectual aplicado, reduzido do custo de sua manutenção, deve gerar justamente o excedente de resultados.

Quando o resultado é negativo, a tendência é ação para reversão ou até mesmo sua total eliminação.

Na escalada, eliminadas as exceções, ficarão sempre aqueles cujas contribuições se mostrem positivas.

Logicamente não é uma regra universal, por isso há muitas montanhas que não crescem, outras que vemos desabando, e em várias vamos encontrar filas de pessoas descendo.

Antes de iniciar a sua escalada é importante ser criterioso ao escolher a montanha, e sempre se certificar de que você é um capital a ser investido e não um custo a ser minimizado.

E olha, se os debaixo te empurrarem e os de cima te puxarem, não custa retribuir um dia.

Dito isto, boa escalada!

(*) Ivan Postigo é Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP e
Diretor de Gestão Empresarial da Postigo Consultoria, Comunicação e Gestão - www.postigoconsultoria.com.br.

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