Pés descalços, por Bruno Aníball Peixoto de Souza

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Pés descalços
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

No tempo das Escrituras Sagradas o calçado simbolizava senhorio, servos e escravos andavam descalços.

Moisés, milagrosamente salvo das águas dentro de um cesto pela filha do Faraó, viveu quarenta anos na corte, fugiu ao deserto onde passou outros quarenta anos pastoreando ovelhas, quando num fatídico dia, usando sandálias como cabia aos senhores, teve um visão e acabou descalço – Êxodo, capítulo 3, versículos 1 a 5:

“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.
E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.
E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.
E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.”

Naquele dia DEUS oficialmente fundou a nação chamada Israel, ali estava o fundador, profeta e legislador, alguém com quem DEUS falaria boca a boca, sem enigmas ou parábolas, numa linguagem direta, alguém que seria enterrado pelo próprio DEUS, sem enterro humano, até hoje se desconhecesse o local onde se depositou seu corpo.

Até aquele dia Moisés fora senhor de si mesmo, tanto no palácio instruído como um filho do Faraó, quanto no deserto, sempre calçado tal como os senhores livres.

Contudo se despojou dos calçados porque doravante seria servo do DEUS de Abraão, de Isaque e de Jacó, dos patriarcas, e, assim, literalmente, DEUS o “EU SOU O QUE SOU” submeteu o mundo conhecido e toda a sua glória debaixo dos seus pés.

Paz!

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