Natal 2013, porque um menino nos nasceu!
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

O capítulo 9 do profético livro de Isaías revela um momento sublime, quando DEUS abriria as janelas dos céus. Seria o fim da guerra, da opressão, da escuridão, do desprezo, da morte “porque um menino nos nasceu” – JESUS.

O texto se refere ao futuro – escrito seiscentos anos do nascimento do messias – , mas conjuga o verbo no passado. É uma forma de demonstrar o senhorio de DEUS até sobre o tempo. O tempo é relativo, mas DEUS é absoluto em tudo o que é. Incluso nas suas promessas.  

E mais, como ensina o teólogo Luciano Roberto, o menino não nasceu para DEUS, porque a criança era DEUS e já pertencia ao DEUS PAI, mas, para nós – “nos nasceu” - , os escravos do pecado e inimigos de DEUS por isso.

O menino é o melhor de DEUS, o ser mais doce e amável que lhe enche de alegria e aceitou assumir a forma humana - cem por cento homem e cem por cento DEUS – , para morrer na cruz em favor dos que querem ser livres do pecado.

Não há como a santidade e bondade de DEUS conviver com o pecado, esse é o drama da separação entre DEUS e o homem.

Contudo, para quem o recebeu – JESUS - há uma estrela guia, como a que direcionou os três reis magos ao inimaginável, à presença de DEUS na caixa em que os animais comem, a manjedoura, pois aguardavam o messias. DEUS está onde ELE está. Não onde o homem supõe.

O nascimento dessa criança é a garantia de que todas aquelas promessas virão sobre os que recebem o senhorio do messias. Daí a beleza do capítulo 9 do livro de Isaías. Que a presença de JESUS nasça na sua vida, eis o texto:

“Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos. No passado ele humilhou a terra de Zebulom e de Naftali, mas no futuro honrará a Galiléia dos gentios, o caminho do mar, junto ao Jordão.
O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.
Fizeste crescer a nação e aumentaste a sua alegria; eles se alegram diante de ti como os que se regozijam na colheita, como os que exultam quando dividem os bens tomados na batalha.
Pois, tu destruíste o jugo que os oprimia, a canga que estava sobre os seus ombros, e a vara de castigo do seu opressor, como no dia da derrota de Midiã.
Pois, toda bota de guerreiro usada em combate e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, como lenha no fogo.
Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” 

Feliz Natal!

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