“O homem que tem muitos amigos sai perdendo;
mas há amigo mais chegado do que um irmão”.
(Pv 18:24)

            “No Brasil, 75 a cada 100 pessoas conectadas à Web entram no Facebook”, segundo a revista Veja do dia 8/02/2012. O Facebook é a rede social mais utilizada em todo o mundo com o impressionante número de 845 milhões de usuários ativos. Os internautas criam perfis que contêm fotos e listas de interesses pessoais, trocando mensagens privadas e públicas entre si e participantes de grupos de amigos. A visualização de dados detalhados é restrita para membros de uma mesma rede ou amigos confirmados.

            Por que as redes sociais crescem tão assustadoramente? Somos seres relacionais, temos o anseio de compartilhar nossas ideias, opiniões, fotos, etc. Somos ávidos também em saber da vida do outro. Esta mistura dá uma receita infalível da nossa necessidade de saber do outro bem como de aparecer. Isso explica, dentre outras coisas, o sucesso do Facebook.

            As redes sociais tomaram uma proporção tão grande que deixaram de ser apenas redes de amizade, empresas avaliam o perfil do candidato, profissionais ampliam os seus negócios, polícias e bandidos estudam o Facebook para obterem informações importantes... O aplicativo tem sua utilidade. 

            Mas é preciso muito cuidado. Relacionamentos virtuais podem explicitar uma carência afetiva. A pessoa fica ligada o tempo todo, presa, conectada porque seu coração está desconectado daquilo que é essencial.

            A falta de amor leva à carência afetiva. O déficit de um relacionamento afetivo, principalmente com as figuras paterna e materna, aprofunda a necessidade natural do ser humano de se relacionar.

            Viver no mundo virtual é perigoso! É desastroso! Precisamos nos conectar naquilo que de fato é importante: amar a Deus sobre todas as coisas, pois só nesta dimensão conseguiremos nos amar. Ou seja, à medida que amamos o Senhor o próprio Deus vai suprindo nossas carências e necessidades, inerentes ao ser humano em níveis e áreas distintas.

            É importante compreender que só iremos amar o próximo na dimensão que Cristo ensina se nos amarmos, o que só faremos de maneira adequada se amarmos o Senhor sobre todas as coisas.

A baixa autoestima pode estar ligada à falta de amor próprio, enquanto o orgulho é amor excessivo de si. Só Deus pode restaurar nossas carências e retirar os excessos. Por isso, decida viver menos ligado à “rede” e viver mais conectado com Deus.

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