A foto destino de José do Egito, por Bruno Aníball Peixoto de Souza

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A foto destino de José do Egito
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

Este texto é a redução a termo de um ensaio sobre a identidade espiritual de José pelo jovem teólogo MAYRON ANDRÉ PEREIRA.

Há em toda foto um propósito, 3x4 é para documentos oficiais, uma quantidade maior de pixels se exige às que municiam materiais publicitários, e por ai vai.

Assim também, quando DEUS projetou sua imagem no homem inseriu um destino que se perdeu com a queda no jardim do Éden, porque a partir dali a sobrevivência o substituiu degenerando o caráter, a ponto do homem distar, e muito, do afresco com que DEUS lhe agraciara.

José, o filho predileto, e da velhice de Jacó, cognominado “José do Egito”, sofreu a inveja dos dez irmãos mais velhos, filhos das outras mulheres de Jacó, os quais cruelmente o venderam como escravo a uma caravana de midianitas e acochambraram sua morte para justificar ao patriarca Jacó o desatino.

Durante treze anos serviu como escravo na casa de Potifar que o arremeteu injustamente à prisão. Aos trinta anos, de forma assombrosa amanheceu um dia na prisão barbudo e ao final da tarde o Faraó pôs a seus pés a maior potência do mundo antigo, o próprio Egito.

Em após, a fome devasta a terra e seus irmãos descem ao Egito a comprar comida, se deparam com ele, mas não o reconhecem. Após algumas tratativas, José não se contém e se dá a conhecer irrompendo num discurso com a expressão “Eu sou José ...”.

Antes de descerrá-lo, tal expressão significa “eu não mudei”, “não agirei pelo instinto de sobrevivência, que me impulsionara a jamais cometer a tolice de confiar em vocês, mas continuarei sendo irmão”.

E mais, ao invés de vomitar, vociferar o discurso da vingança, prima da sobrevivência, significa que o destino de alguém que pela obediência preservou a imagem de DEUS brilha pela misericórdia, ilumina com a profundidade de um perdão que ultrapassa a capacidade de entendimento da mente escrava da sobrevivência.

 “Eu sou José ...” é a vitória do destino, da foto de DEUS e sua luz no afresco humano contra a sobrevivência pós-Éden e seus baixos instintos, por isso ele é uma poderosa e percuciente prefigura de JESUS no Antigo Testamento, eis o texto – Gênesis, capítulo 45, versículos 1 a 15:

“Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo o homem; e ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos.
E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.
E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.
Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.
Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores;
E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens.
E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
E eis que vossos olhos, e os olhos de meu irmão Benjamim, veem que é minha boca que vos fala.
E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o que tendes visto, e apressai-vos a fazer descer meu pai para cá.
E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço. E beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele.”

Paz!

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