Dor e sensibilidade, por Bruno Aníball Peixoto de Souza

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Dor e sensibilidade
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza

JESUS contrapôs o procedimento do samaritano à insensibilidade do sacerdote e ao do levita, despenseiros instituídos pela poderosa palavra de DEUS, mas que não agiram com a misericórdia que DEUS esperava para com o ferido no caminho, porque ambos passaram de largo ao passo que aquele, em contraponto, se aproximou.

É curial perceber o cenário histórico do samaritano, conforme maravilhosa e refinada percepção do jornalista João Camilo Júnior.

No período de Oséias, rei de Israel, o reino do norte formado pelas dez tribos de Israel, ao passo que Judá e Benjamim perfaziam o reino do sul, o reino de Judá; enfim, naquele tempo Salmaneser, rei da Assíria, levou cativo o reino do norte e, em substituição, trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e Sefarvaim, e os fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram a Samaria em herança, e habitaram nas suas cidades.

Em após, Salmaneser soube que DEUS, o DEUS de Israel, enviara leões que os matavam por causa das abominações religiosas deles, pelo que lhes enviou um sacerdote dos exilados israelitas a Betel para lhes ensinar como temer ao DEUS de Israel.

Assim, surgiu uma nação abjeta aos judeus porque servia concomitante a DEUS e às respectivas abominações idólatras de origem, contexto em que se observa o indigitado samaritano, acostumado a ser rechaçado pela superior cultura judaica que dele “passava de largo”.

A título de exemplo, para se aquilatar a pujança da rejeição, JESUS surpreendeu os discípulos pelos simples ato de conversar com uma mulher samaritana.

Foi esse homem rejeitado por sua cultura abjeta – e, diga-se, ao lume das Escrituras Sagradas, com razão - , alvo de uma cultura que lhe “passava de largo”; esse foi o homem que resolveu se aproximar e, ao se aproximar, se compadeceu, e, ao se compadecer, se doou.

JESUS ensinou que felizes eram os misericordiosos porque alcançariam misericórdia, dentre os tais, aquele samaritano.

De um lado a dor pelo que se lhe passava de largo; de outro, a sensibilidade que o impeliu a se aproximar.

A dor é uma oportunidade maravilhosa para perceber e se importar com o outro, é uma espécie de altar para o casamento entre razão e a sensibilidade.

A salvação vem dos judeus, afirmou JESUS, e a sensibilidade para descerrar esse cenário também, porque JESUS é judeu e autor dessa parábola, a parábola do bom samaritano.

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